quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Prancha + água = Pilates



      Você já deve ter visto como os pilateiros estão curtindo fazer Pilates na prancha de Stand Up

      O Stand Up Paddle é um esporte super abrangente, a criançada a partir dos quatro anos se diverte na prancha, aproveitando o contato com a natureza. Além de queimar muitas calorias e trazer benefícios cardiovasculares. O próprio trabalho de remar e ficar em pé já é um desafio de equilíbrio.
      Imagina tudo isso potencializado pelo trabalho de respiração e força do Pilates? Esse é o SUPilates! Os princípios do Pilates alinham o corpo e trabalham a respiração, a força e a resistência, com movimentos bem conscientes. “O desafio de praticar sobre a instabilidade da prancha gera uma resposta do corpo diferente. Envolve muito trabalho proprioceptivo, ou seja, a percepção dos movimentos do próprio corpo e dos membros como orientação, localização espacial, velocidade e ativação muscular”, explica a treinadora internacional da STOTT PILATESTM, Jaqueline Rangel.
      O Pilates exige muito controle e recrutamento dos músculos profundos do “core”, o centro do corpo. No Stand Up esse recrutamento é ainda maior. No exercício Hundred, por exemplo, Jaqueline explica que é preciso estabilizar bem as escápulas e contrair bem o abdome, para sustentar o tronco para cima. Na prancha, além desse desafio, é preciso dominar o equilíbrio e as rotações do corpo, exigindo muito mais controle.
      A instrutora experimentou o SUPilates na Barra da Tijuca, com um cenário de muita harmonia e águas tranquilas. “O SUPilates é um ótima pedida para os pilateiros que buscam o contato com a natureza e excelente para os surfistas que precisam de um bom condicionamento físico. Ele melhora a performance e também ajuda a evitar as lesões”, recomenda.
E aí, vai tentar?

Fonte: November 15th, 2013 by Revista Pilates


Pilates: força e flexibilidade na hora H


      Inspira, expira, contrai. Os exercícios simples de Pilates nos ajudam muito a melhorar a força, a resistência e aflexibilidade do corpo, não é verdade? Disso você já sabe. Mas outra boa notícia é que o       Pilates também é um aliado quando o assunto é sexo.
      Os movimentos de contração dos músculos abdominais e pélvicos fortalecem a região e ajudam na disposição e na sustentação do ato sexual. Para as mulheres, isso é ainda mais benéfico, pois pode facilitar e prolongar o orgasmo. O Pilates fortalece a parte interna e externa da coxa, os glúteos e a panturrilha, muito trabalhados durante o sexo.
      De acordo com a fisioterapeuta Edilaine Souza, do Zahra Spa & Estética, para a revista Corpo a Corpo, os praticantes do método também conseguem se movimentar melhor durante a relação, com menos limitações e sem sentir incômodos, como dores lombares, por exemplo. Para os homens, os exercícios fortalecem os braços, e o abdome, além de dar flexibilidade para as costas e facilitar a circulação sanguínea. Isso ajuda na hora da ereção. Além disso, o trabalho de respiração aumenta a resistência dos dois lados, melhorando ainda mais o desempenho na cama.
      Mas os benefícios do Pilates não são só físicos. A atividade proporciona uma boa capacidade de concentração, o que facilita o relaxamento na hora H. Os exercícios de alongamento também ajudam a diminuir o estresse, um dos maiores inimigos das mulheres durante o sexo.
      Veja alguns exercícios que você pode fazer em casa, para melhorar a sua flexibilidade e o seu desempenho sexual, retirados da revista Corpo a Corpo:
1. Deitado com a barriga para cima, braços ao lado do quadril e mãos apoiadas no chão, flexione um pouco e afaste os joelhos. Levante o quadril e mantenha-se nessa posição por três segundos. Volte para a posição inicial. 10 repetições
2. Deitado, com os pés apoiados no chão e uma bola (ou travesseiro) entre os joelhos, encolha a barriga e inspire. Quando soltar o ar, pressione a bola fazendo força como se estivesse “segurando o xixi”. 10 vezes.
3. Deitado com a barriga para cima, joelhos flexionados e pés um pouco afastados. Contraia o abdômen sem movimentar o tronco, e encolha a barriga. Segure a contração por cinco segundos. Solte e repita 10 vezes.


Fonte: November 20th, 2013 by Revista Pilates

O que causa a hérnia de disco?




      Você sabia que 80% da população mundial tem ou ainda vai sofrer com dores lombares? E metade desse número tem a ver com a hérnia de disco. Segundo o jornal Zero Hora, são 5,5 milhões de brasileiros com a doença, que altera o funcionamento da coluna vertebral.
      A hérnia de disco pode também ocorrer na região do tórax e cervical, mas a lombar é a mais comum. Ela acontece quando o disco intervertebral que funciona como amortecedor para os movimentos da coluna perde suas propriedades hidráulicas e sofre muita pressão. Isso deixa suas fibras mais fracas e suscetíveis a rupturas e ao deslocamento para fora (hérnia de disco). A doença prejudica a estabilidade da coluna, comprimindo as raízes dos nervos e medula, que estão próximas.
      De acordo com a fisioterapeuta Carla Hoffman, os sintomas da hérnia lombar são as dores lombares e nas pernas,formigamento nas pernas e pés e fraqueza muscular. “As lesões da coluna vertebral são atribuídas, principalmente, ao desequilíbrio e ao desalinhamento desta estrutura, ou seja, a má postura”, afirma.
      Os fatores hereditários são os que mais provocam a hérnia de disco, segundo a especialista, além de traumas de repetição no trabalho e no esporte, sedentarismo e fatores psicológicos, como a ansiedade e o estresse. Os riscos são ainda maiores quando se faz um trabalho físico muito pesado ou algum esforço repetitivo, com uma postura estática, por exemplo. A fisioterapeuta ressalta que os próprios movimentos de levantar, empurrar e puxar podem causar uma hérnia de disco.
      O primeiro passo para tratar o problema, geralmente, é a fisioterapia, que ajuda a diminuir a dor e aumentar a mobilidade da articulação. “O objetivo é melhorar o grau de mobilidade e diminuir a compressão no disco vertebral, além de fortalecer os músculos profundos e posturais da coluna”, explica Carla.
      Fortalecendo os músculos profundos do centro do corpo (abdome, assoalho pélvico, diafragma), essenciais para os movimentos da coluna, o paciente vai ganhar estabilidade e proteção, pois essa musculatura absorve os choques e fortalece as articulações. Por isso, o Pilates é uma atividade muito recomendada para quem sofre com a hérnia de disco.
      O método ajuda a minimizar os efeitos da doença, com os exercícios de fortalecimento e equilíbrio. A prática do Pilates mantêm os benefícios do tratamento, fortalecendo toda a musculatura. “Com os exercícios que enfatizam a estabilização da pelve, da caixa torácica, dos ombros e da cervical, melhoramos a flexibilidade e o equilíbrio, gerando consciência corporal e alinhando a postura. Isso deixa a articulação protegida. Além de melhorar os sintomas de ansiedade e estresse através da respiração”, confirma a profissional.


Fonte: November 6th, 2013 by Revista Pilates

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Conheça algumas funções do cromo e surpreenda-se!



O Cromo é muito mais do que um simples auxiliador no processo de emagrecimento…
Conheça as funções dele como auxiliador no organismo e também, em outras áreas.
      Independentemente da fama que ostenta de ajudar na perda de peso, o cromo, há pouco tempo, foi favorecido pela comunidade científica por causa do seu papel no metabolismo adequado de carboidratos e seu auxilio na manutenção dos níveis de açúcar no sangue.
      A falta desse mineral pode resultar em: pouco açúcar no sangue, resistência à insulina, além de sensações de ansiedade, fadiga e letargia.
      O cromo potencializa a ação da insulina e esta estimula a captação de glicose e de aminoácidos pelas células. Sabe-se que o incremento na captação de aminoácidos pelas células promove um aumento na síntese proteica e conseqüentemente leva ao aumento na massa muscular.

      Você pode encontrar na levedura de cerveja, uma alta concentração do cromo. Mas, ele também pode ser encontrado em cereais integrais, maça, banana, espinafre, champignon e na maioria das carnes.

      Os processos corporais e a própria vida dependem da nossa habilidade em fornecer energia à nossas células. O cromo nos auxilia nesse processo, complexo, chamado: metabolismo. Esse nutriente é de extrema importância para o funcionamento, adequado, da insulina em nosso corpo e também atua no controle do açúcar sanguíneo e dos níveis hormonais.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

5 motivos para você beber mais água

Veja o que o líquido essencial para a saúde pode fazer por você


      Podemos viver até um mês sem comer, mas sem água, ninguém dura muito. Água ajuda a regular a temperaturacorporal, mantém as articulações em dia, evita e ajuda a eliminar as toxinas. Quer mais? Confira

1.Evita prisão de ventre. Estudo publicado na revista The American Journal of Gastroenterology revelou que, se você quer manter o intestino funcionando regularmente, manter-se hidratado é até mais importante do que comer fibra diariamente.

2. Ajuda na perda de peso. Estudo publicado em 2010 na revista Obesity mostrou que pessoas que estavam de regime e que beberam uma garrafa de água antes de cada refeição durante 12 semanas perderam mais peso do que as que não beberam.

3. Ajuda a evitar doenças renais. Pessoas que consomem mais líquidos têm um risco significativamente menor de doenças renais crônicas, afirma estudo de 2011 da Universidade de Sidney (Austrália).

4. Ajuda a correr mais rápido e sem riscos. Em um estudo de 2011, 14 corredores completaram duas séries de voltas. Em uma, tinham que hidratar-se tomando água antes e durante a corrida, e, na outra, não podiam beber nem antes nem durante a corrida. Quando eles estavam hidratados, eram muito mais rápidos, apresentavam temperatura corporal gastrointestinal mais baixa e frequência cardíaca pós-exercício em valores normais, quando comparados aos que estavam desidratados.

5. Melhora o humor. Estudo publicado ano passado no The Journal of Nutrition mostrou que mulheres jovens ligeiramente desidratadas eram mais propensas a ter dores de cabeça, cansaço, mal humor e dificuldade para se concentrar.

Fonte: Revista Sport Life 04/11/2013 11:25:00

Tome uma cerveja pelo bem da sua saúde

A bebida conta com antioxidantes, também encontrados no vinho


      A cerveja, acredite, não fica atrás do vinho quando se trata debenefícios à saúde. Ao lado do etanol, presente também em qualquer outra bebida alcoólica e que faz bem à saúde, desde que consumido com moderação, obviamente, a cerveja contém antioxidantes também encontrados no vinho, bem como flavonoides. Estudo americano publicado recentamente mostrou que uma garrafa da bebida facilita o fluxo de sangue que vai e volta do coração. Só não tome uma “cervejinha” perto da hora de dormir, porque o álcool atrapalha o sono.
Fonte: Revista Sport Life 05/11/2013 12:38:00

Suco de laranja com beterraba melhora performance em até 10%


      Depois da febre do suco verde, agora chegou a vez do suco rosa! A mistura, basicamente de laranja com beterraba crua, ganhou destaque depois de um estudo publicado pelo professor Andy Jones no “Journal of Applied Physiology”. 

      De acordo com a pesquisa, o suco rosa melhora a performance em até 10%, além de ajudar na recuperação dos músculos. A beterraba é rica em óxido nítrico, que promove a dilatação dos vasos sanguíneos e, assim, melhora a absorção de nutrientes pelo organismo. Com isso, a mistura do legume com a laranja, rica em vitamina C, combate radicais livres produzidos durante a atividade física.

      O pico do óxido nítrico no corpo acontece cerca de três a quatro horas após a ingestão do suco. O ideal é consumí-lo tanto antes quanto depois dos treinos. Como a bebida melhora o aporte de oxigênio e nutrientes nas células musculares, pode melhorar a performance nos treinos.

      Além disso, se consumido após os treinos, pode melhorar a recuperação muscular, contribuir para o aumento da massa muscular e a diminuição da fadiga. E apesar do gosto doce, o suco rosa possui teor muito baixo de calorias. Vale ressaltar que não há contra indicações ou cuidados especiais para o consumo do suco rosa, porém diabéticos devem ter cuidado com a bebida, pois tanto a laranja quanto a beterraba possuem muito açúcar natural. Para eles, o interessante seria utilizar chia ou linhaça no suco para diminuir a absorção do açúcar. O ideal é sempre consultar um profissional antes do consumo.

      Existem outras misturas que podem oferecer os mesmo benefícios do suco rosa. Para isso, basta combinar frutas ricas em vitamina C com outros alimentos que sejam fontes de óxido nítrico.  

Por Jornalismo Portal EF

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

TRX Suspension Training

   

      Em recente reportagem da Revista Veja, foi trazida ao conhecimento das pessoas esta nova maneira de se exercitar com o máximo de intensidade e exigência física do praticante.

      Título da Reportagem da Revista veja edição 2215 - ano 44 - nº 18 de 4 de maio de 2011, página 140. 
Três letrinhas e muito suor.
Um novo aparelho de ginástica promete fazer o que todo mundo sonha: exercitar vários músculos do corpo de uma vez só. O problema é que dói...


      O título da reportagem é um pouco contraditório, pois fisiologicamente pensando, qualquer estimulação muscular repetitiva nova irá causar uma certa "dor" durante a recuperação. Esta que irá se dar entre um ou dois dias após a atividade física realizada. Uma pessoa que pratica um esporte periodicamente e tem seu treino alterado, irá sentir uma resposta muscular por conta da recuperação das fibras musculares rompidas pelo novo estímulo.


      No treino com TRX, estas "dores" são quase normais ocorrerem, pois cada treino é diferente, fazendo com que a resposta neuromuscular seja muito mais eficaz, automaticamente, os músculos e cérebro estarão em constante trabalho de recuperação e ganho de massa muscular, flexibilidade, equilíbrio, agilidade e resistência.
      Durante os treinamentos com o TRX, o aluno está em constante desafio, tentando ultrapassar seus limites e buscando o melhor de si. É uma modalidade que exige também a orientação de um Profissional Educador Físico capacitado, para que o aluno seja bem orientado e receba toda atenção e segurança.


      O TRX não é aconselhado para todos. Devemos respeitar o nível de trabalho exigidos, pois, se tratando de uma atividade muito intensa, necessita-se de alguns cuidados extras. Por exemplo: um aluno iniciante, que está há algum tempo sem praticar uma atividade física, não deve fazer mais de duas vezes por semana os treinamentos por pelo menos 1 mês. Pois é preciso que seu organismo se adapte corretamente aos estímulos e também para o professor e aluno observarem se ocorrerão algum tipo de incômodo muscular, articular ou simplesmente uma rejeição à modalidade (gostar ou não do método).
      Assim como toda reportagem, existem pontos positivos e negativos. Um dos pontos negativos é mostrando apenas um exercício e equiparando este com vários outros. Uma modalidade não veio para roubar da outra, pelo contrário. O TRX pode ser praticado sozinho, mas também já foi provado que atua muito bem no complemento de outras modalidades. E um dos pontos positivos é a informação sobre o gasto calórico, que é altíssimo. Por isso, como em qualquer outro esporte o prática esportiva, a boa alimentação prevalece no alcance dos objetivos.


      Sintam-se convidados à virem conhecer esta modalidade no estúdio Manoel Fagundes - Treinamento Físico. Aqui as aulas são feitas em grupo reduzido de 6 pessoas, oferecendo assim, uma qualidade, atenção e segurança adequadas.

Para saber mais sobre a história do TRX Suspension Training, visite nossa publicação do mês de Dezembro de 2012.

Manoel Fagundes - CREF 011109-G/RS
Sócio/Proprietário  e Responsável Técnico
Esp. Pilates e TRX Suspension Traning certificated (GSTC)

     
     

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Agachamento - Mitos e verdades sobre esse exercício



      Ao longo de décadas foram cultivadas crenças e opiniões infundadas, baseadas em conhecimento empírico. Inúmeros praticantes de academia e até mesmo professores formaram opiniões sem base cientifica sobre esse exercício (agachamento). Nesta matéria, tentaremos esclarecer uma questão discutida  anos.

Afinal, no agachamento pode ou não o joelho ultrapassar a ponta do pé?

      Este mito foi criado baseado em suposições e opiniões de praticantes que vieram a ser instrutores no modelo antigo de gestão de academias, clubes e outros locais de pratica de exercícios. Esta crença baseia-se na premissa de que, não projetando seu joelho para frente, o agachamento se torna mais “seguro”. Para entender o que seria ou não seguro, tentaremos dar uma visão geral sobre o agachamento e suas particularidades.
      Existem inúmeras formas de realizar este exercício: com os pés afastados, com os pés unidos, o famoso agachamento sumô, na máquina, com barra livre e assim por diante. Não queremos aqui dar receita ou dizer o que é certo ou errado; a intenção aqui é esclarecer e orientar o praticante para uma melhor escolha em um programa de treinamento. Quando realizamos um agachamento, nosso corpo solicita inúmeras estruturas para vencer a resistência imposta, seja ela do próprio corpo ou de pesos. Estas estruturas dividem o peso de acordo com a posição em que se encontra o corpo, pois existe um ponto central de aplicação de carga que é chamado de centro de gravidade. Este centro de gravidade é o ponto onde a gravidade age com maior intensidade, gerando uma sobrecarga maior naquele ponto.

Centro de gravidade
Onde se encontra o centro de gravidade?

      Na posição ortostática, o centro de gravidade está localizado próximo à região do umbigo, e é neste ponto que se aplica a força idade. Quando afastamos um segmento da linha medial do corpo, o centro de gravidade muda de posição, fazendo com que este se desloque de acordo com o movimento realizado. Agora que sabemos onde e como funciona o deslocamento do centro de gravidade e sua aplicação de força, ficou mais fácil entender uma coisa.

No que o centro de gravidade influencia no agachamento?

      Ao realizar um agachamento em que os joelhos não ultrapassam a ponta do pé, adotamos posturas diferentes para um exercício livre ou na máquina. No agachamento livre, para equilibrar o corpo, projetamos o quadril para trás e a cabeça para frente; isso faz com que o centro de massa se desloque para frente, sobrecarregando totalmente as estruturas que envolvem a região lombar, tirando grande parte da sobrecarga sobre o quadríceps e jogando para o glúteo e extensores do quadril. Ao realizar este exercício na máquina, o praticante, para não ultrapassar o joelho da ponta do pé, retifica sua lombar e projeta os pés para frente.

Esta
 manobra gera uma sobrecarga imensa nos joelhos, e somada a um ângulo de 90º, que é um dos pontos de maior compressão patelo-femoral que existe, com certeza irá gerar uma lesão no joelho, e quando se trata da retificação da coluna lombar, este movimento faz com que esta região suporte menos sobrecarga, aumentando assim, o risco de lesão para esta região também.

E quanto às estruturas envolvidas no agachamento?
Este pode ser considerado um dos exercícios mais completos e complexos que existem, pois a composição de músculos, articulações e tendões envolvidos é imensa. Mas, por hora, vamos nos ater a uma articulação em particular para entendermos melhor sobre a questão de não ultrapassar o joelho da ponta do pé. Vamos falar sobre a articulação do tornozelo, que é extremamente importante neste exercício. Para o praticante realizar o exercício (agachamento) sem ultrapassar o joelho da ponta do pé, esta articulação fica praticamente imóvel.         Esta ação sobrecarrega outras estruturas. Quando o praticante ultrapassa o joelho da ponta do pé, as forças que agem sobre o ALH (aparelho locomotor humano) são distribuídas entre as estruturas envolvidas, gerando uma dorsiflexão do tornozelo, fazendo com que o tibial posterior se contraia. Esta ação do tibial posterior gera uma rotação interna da tíbia, consequentemente, uma rotação externa do fêmur, diminuindo assim o ângulo Q.
      Concluímos que, do ponto de vista da segurança e da eficiência, distribuir a carga entre as estruturas envolvidas em qualquer movimento realizado pelo ALH (aparelho locomotor humano) é a melhor estratégia a ser adotada. Claro que existem inúmeras outras variações e estratégias de treinamento, e cabe ao professor responsável pela montagem do programa escolher a que melhor se aplica à pessoa em questão. Nesta matéria, tentamos apenas derrubar mais um mito, e não colocar o que é certo ou errado, pois não acreditamos em exercícios certos ou errados, e sim, em exercícios mal aplicados e mal colocados.
Obs: O mesmo exercício que pode te salvar pode te matar. Existe uma linha sutil entre o sucesso e o fracasso.       Apenas o profissional de Educação Física saberá manter o praticante do lado do sucesso em cada exercício.  Exija um profissional formado e inscrito no CREF, se necessário, peça para que o mesmo se identifique com seu RG profissional.

Revisão de texto:  M. Nomura

Natação: corretivo sem foco é esforço inútil!

      Um detalhe muito negligenciado por profissionais que trabalham com o ensino da Natação é o fato de que, além de descrever e quantificar qualquer exercício educativo ou corretivo ministrado em aula, ele deve também dizer exata e claramente o que pretende com aquela atividade. É o que eu chamo de “foco do exercício”, ou seja, aquilo que o exercício pretende conseguir.
      Parece incrível, mas ainda é grande a quantidade de profissionais que passam a aula inteira solicitando mais e mais exercícios, apenas dizendo quantas chegadas (ou metros) e como é o movimento solicitado. E só. Esquecem-se do mais importante que onde focar a sua atenção para que este ou aquele movimento seja corrigido, modificado, fixado.

      Por exemplo: solicitar “três chegadas, crawl com prancha: braçada respira, braçada não respira” não significa nada. O correto seria solicitar “três chegadas, crawl com prancha: braçada respira, braçada não respira, toda a atenção na trajetória do braço embaixo d’água, com a mão passando sob o corpo”.
      E reparem que é o foco que define a natureza e a pertinência do exercício, ou seja, dois professores de Natação podem solicitar o mesmo movimento, na mesma quantidade, mas com focos distintos dependendo de seu planejamento e de seus objetivos naquela aula.
      No exemplo acima, um professor pode solicitar este educativo para corrigir trajetória submersa de braço, enquanto outro pode solicitá-lo para corrigir posição da cabeça durante e respiração lateral. Serão dessa forma, dois educativos completamente diferentes, não na forma, nem na quantidade, mas no seu foco de atenção, ou seja, na sua pertinência quanto ao plano de aula e às necessidades dos alunos.
      Sem saber em que detalhes do movimento devem atentar para melhorar ou corrigir, os alunos simplesmente não tem como melhorar naquilo que necessitam. Estarão simplesmente desperdiçando energia, empreendendo esforço inútil.
Lembrem-se: quantidade + descrição + foco. SEMPRE.

Fonte:Paulo Henrique Bonacella em Segunda, 28 Outubro 2013 em Natação

Estudo diz que atividade física melhora desempenho de alunos

13-10-22-Atividade Física

      Pesquisa avaliou atividade física e notas de 5 mil adolescentes. Resultado foi mais acentuado entre meninas na disciplina de ciências. 

      Nova pesquisa britânica publicada mostra que praticar exercícios regularmente melhorou as notas escolares de adolescentes e ajudou particularmente as meninas nos estudos de ciências.

      Segundo descobertas divulgadas na edição online do periódico britânico "Journal of Sports Medicine", quanto mais ativas fisicamente forem, melhor o desempenho das crianças na escola. E, de acordo com um comunicado de imprensa, os "resultados das meninas em ciências pareceram ser aqueles que mais se beneficiaram" das atividades físicas.

      Há muito tempo se acredita que movimentar o corpo impulsiona o funcionamento do cérebro, mas poucas evidências científicas existiam até agora. Para fazer o estudo, cientistas de Inglaterra, Escócia e Estados Unidos mediram o nível de atividade física de quase 5.000 meninos e meninas de 11 anos, que vestiram um "acelerômetro" leitor de movimento durante uma semana.

      Seu desempenho acadêmico em inglês, matemática e ciências foi avaliado aos 11, 13 e 16 anos de idade. As crianças mais ativas fisicamente aos 11 anos tiveram um desempenho melhor nas três fases e em todas as disciplinas.

      De acordo com os resultados, cada 17 minutos de exercícios diários aos 11 anos produziram uma melhora adicional nas notas dos meninos, e 12 minutos diários para as meninas com 16 anos.

      O efeito foi notavelmente grande para as meninas em aulas de ciências. "Esta é uma descoberta importante, especialmente à luz da atual política do Reino Unido e da Comissão Europeia de aumentar o número de meninas em temas científicos", escreveram os autores.

      No entanto, os cientistas se preocuparam em observar que aos 11 anos, os meninos praticam em média 29 minutos de exercícios de moderados a vigorosos por dia e as meninas, cerca de 18 minutos, muito menos do que os 60 minutos recomendados.

"As descobertas impeliram os autores a especular sobre o que poderia acontecer com o desempenho acadêmico se as crianças aumentassem a quantidade de atividade física de moderada a vigorosa que faziam para os recomendados 60 minutos", destacou o comunicado.

      As crianças foram recrutadas em um projeto de larga escala denominado Avon Longitudinal Study of Parents and Children (ALSPAC ou Estudo Longitudinal Avon de Pais e Filhos, em tradução literal), no sudoeste da Inglaterra.

      Os cientistas ajustaram os resultados para fatores que poderiam influenciar as descobertas, como peso da criança ao nascer, se suas mães fumaram durante a gravidez, peso e origem socioeconômica.

      Segundo os cientistas, são necessárias novos estudos para entender como os exercícios conduziram a um desempenho melhor.

"As descobertas tem implicações nas políticas de saúde pública e educacional ao fornecer aos pais e às escolas um parâmetro potencialmente importante de melhorias significativas e sustentadas na atividade física", escreveram.


Matéria publicada no site G1.

Asma e atividade física: pode ou não pode?

13-10-28-Asma

Com acompanhamento médico e tratamento em dia, especialista revela os benefícios dos exercícios aos pacientes asmáticos. 

      O que têm em comum o judoca Aurélio Miguel, o nadador Fernando Scherer, os maratonistas Paula Radcliffe e Haile Gebrselassie, ou a triatleta Carla Moreno, além de sua extensa lista de títulos e troféus em Olimpíadas e outras competições internacionais? Todos eles sofrem de asma.

      Parece incrível, mas não apenas é possível conviver com o problema respiratório, como também praticar atividade física inclusive em nível profissional. Alguns deles, inclusive, como é o caso de Carla Moreno, prata nos Jogos Panamericanos de Winnipeg (1999), Campeã do Ironman 70.3 (2007) e heptacampeã do Troféu Brasil, o esporte entrou em sua vida justamente por indicação médica, como coadjuvante do tratamento medicamentoso.

      Segundo o dr. Igor Polonio, pneumologista da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), todos os esportes são recomendados para o asmático, pois o exercício físico diminui a sensação de falta de ar por meio do fortalecimento da musculatura do tórax que promove a expansão dos pulmões e seu melhor aproveitamento.

“A única ressalva é que esses pacientes devem evitar nadar em piscinas com cloro, especialmente se forem portadores de rinite também, pois a substância pode leva-los a uma rino-sinusite”, adverte.
É importante destacar, no entanto, que especialmente portadores de doenças respiratórias crônicas devem realizar atividades físicas somente com o aval de seus médicos, mantendo sempre a enfermidade controlada.

Asma em números

      A asma é uma doença genética crônica que acomete as vias respiratórias. Ou seja, o paciente já nasce com asma, que se desenvolve de acordo com o ambiente. Fumaça de cigarro, ar seco, poluição e poeira são alguns dos fatores que podem desencadear as crises e promover a evolução do quadro. As crises causam redução ou obstrução do fluxo de ar, provocando tosse, falta de ar, chiado no peito e cansaço.

      Dados da OMS revelam que cerca de 300 milhões de pessoas sofrem com a doença no mundo. Ela é a principal causa de 250 mil mortes prematuras ao ano, passíveis de prevenção.


Matéria publicada no site Diário do Litoral.