sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Overtraining: identifique pela pulsação

      Veja um método para saber se está treinando demais e entenda mais sobre o assunto
Pela pulsação é possível identificar o excesso de treino - Foto: Shutterstock

      Fadiga, cansaço, inapetência, mudança de humor e até infecções das vias aéreas. Todos esses são sintomas de overtraining, problema que afeta muitos corredores que treinam de forma exagerada. Outro sinal de que você está correndo mais do que deveria vem do coração. “A frequência cardíaca é um dos avisos que podemos usar para ter parâmetros de treinamento e, consequentemente, do excesso dele”, explica o médico do esporte do Instituto do Atleta (INA), em São Paulo, Dr. Rodrigo Palhares.
      Segundo o médico, quando o corpo ainda está cansado e não se recuperou totalmente de um treino, os batimentos cardíacos por minuto (bpm) em repouso são maiores. Uma reportagem publicada no site Running Competitor ensina uma maneira de, por meio da frequência cardíaca, descobrir se você precisa repousar.
- Logo que acordar, meça seu bpm. Para isso, utilize um relógio digital, um caderno para anotar e caneta. Basta encontrar o sua pulsação no pescoço ou no pulso e conte quantas vezes o seu coração bate durante 20 segundos – cronometrados no relógio. Multiplique esse número por três e terá seu batimento por minuto. É importante variar entre dias com e sem treinamento, para você saber qual deve ser seu bpm em repouso, aproximadamente.
- Faça isso por alguns dias para descobrir uma média da sua frequência cardíaca pela manhã. Vá anotando todos os dias no caderno.
- Compare o valor médio do bpm com um após um dia de corrida mais intensa. Se sua frequência está sete ou mais batimentos acima do normal, significa que ainda não está totalmente recuperado do último treino.
      Essa técnica vale também para descobrir se você está melhorando o condicionamento físico. Caso o bpm médio esteja diminuído com o passar do tempo, você está cada vez melhor. Por outro lado, se o valor estiver aumentando gradativamente, você pode estar forçando demais nos treinamentos.
      Palhares ainda lembra que há dois tipos de overtraining: simpaticotônico e parassimpaticotônico. “No primeiro, o sistema nervoso simpático (SNS) [que estimula ações que permitem ao organismo responder a situações de estresse] acelera os batimentos cardíacos quando não está totalmente recuperado de uma atividade física”, diz o médico. “É facilmente diagnosticado, pois o indivíduo sente-se doente e com diversos sintomas característicos, como fadiga, excitação, distúrbios do sono, inapetência, perda de peso, tendência ao suor, mãos úmidas, olheiras, palidez, dores de cabeça frequentes, taquicardia, variação da pressão arterial e, como já dito, maior frequência cardíaca de repouso.”
      No overtraining parassimpaticotônico, a principal característica é a fraqueza. “O indivíduo não se encontra em condições de mobilizar a energia necessária para participar de uma competição ou realizar exercícios de alta intensidade que fazia antes”, conta. Essa forma de excesso de treinamento é mais difícil de ser identificada, pois o sistema nervoso parassimpático (SNP) tem a função de acalmar o corpo em uma situação de emergência. Logo, os bpm volta ao normal, dificultando a verificação dos sintômas. “O ideal é o diagnóstico de um especialista, após exames laboratoriais.”

      Para o tratamento de ambas, a diminuição da carga de treinos é fundamental – dependendo do caso, até a suspensão das atividades. “A recuperação ativa, com a prática de outros esportes, como a natação, também é uma boa opção”, lembra o médico. Massagens, banhos com variação de temperatura e sauna são outros métodos que ajudam. “A alimentação deve ser rica em vitaminas e proteínas”, finaliza o doutor.
Fonte: http://o2porminuto.ativo.com/corrida-de-rua/materia/overtraining--identifique-pela-pulsacao

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Produtos importados, rótulos traduzidos corretamente?



Como vocês sabem, somos muito “cri-cris” com a rotulagem nutricional dos produtos industrializados!
Quando nos deparamos com um produto importado, sempre ficamos curiosas para ver a rotulagem original do país de origem e compará-la com a rotulagem traduzida e ajustada de acordo com as normas brasileiras.
Segundo a ANVISA*, se o produto for importado, poderá ser utilizada uma etiqueta complementar para declaração das informações obrigatórias. A informação deve ser traduzida, indelével (que não pode ser apagado), com caracteres de tamanho, realce e visibilidade adequados. Essa etiqueta deverá ser colocada antes da comercialização do produto.
Além das obrigatoriedades previstas nas leis de rotulagem** (lista de ingredientes; conteúdos líquidos; identificação de origem; identificação do lote; e prazo de validade), o rótulo também deverá conter aidentificação do importador.
No entanto, como a Anvisa não faz avaliação prévia de rótulos, a adequação à legislação é de responsabilidade da empresa. Assim, podem ocorrer inconsistências como as dos exemplos a seguir:
molho de tomate de cecco

Molho de Tomate

Origem: Itália.
Nas duas primeiras fotos, estão os ingredientes traduzidos. Tivemos que separar a informação em duas partes para facilitar a leitura.
ingredientes molho de tomate de cecco
Diferenças observadas nos ingredientes entre as rotulagens:
  • Na versão traduzida tem ingredientes como “toucinho” e “especiarias” (não especifica qual! Será que consideraram o “açúcar” uma especiaria?!) os quais não identificamos na versão original.
  • Na versão original existe o ingrediente “açúcar” que não foi relatado na versão traduzida. Tá certo que deve ser uma quantidade pequena, pois está em último lugar na lista de ingredientes e, normalmente, utilizam o açúcar para retirar a acidez do tomate, mas o açúcar adicionado é uma informação importante, principalmente, para os diabéticos!
  • Além da diferença nos ingredientes propriamente ditos, ainda há diferença na ordem deles. A ordem indica os ingredientes em sua quantidade decrescente, então há algo estranho por aí também…
E agora vamos às informações nutricionais:
informacoes nutricionais molho de tomate de cecco
  • Os dois produtos estão com as informações nutricionais para 100 g, o que não é o porcionamento certo pela legislação brasileira*** a qual diz que para o molho de tomate a porção deve ser de 60 g.
  • Ocorreram alguns arredondamentos nos nutrientes gorduras saturadas, fibras alimentares, proteínas e sódio. No rótulo original, a quantidade está em gramas de SAL, enquanto que na versão traduzida está em miligramas de SÓDIO. Até aí tudo bem, pois a nossa legislação preconiza que na rotulagem nutricional apareça sódio mesmo. No entanto, 1 g de SAL contém 400 mg de SÓDIO. Assim, a conversão não fecha :(
  • Reparem que no rótulo original aparecem os açúcares discriminados da quantidade de carboidratos do produto. Os “açúcares” são uma informação opcional na nossa legislação. Mas, bem que poderiam ter acrescentado na rotulagem traduzida já que já constava na original, não é mesmo?
  • No rótulo original, não aparecem os percentuais dos valores diários (%VD). Para uma pessoa leiga, isso é importante, pois é difícil dela saber se 500 mg de sódio em 1 fatia de pão é muito em uma porção, não é mesmo? Mas, tendo ao lado o %VD dá a referência de que isso corresponde a 25%, por exemplo.

pimenta vermelha redhotPimenta Vermelha

Origem: Estados Unidos.
Primeiro daremos uma espiada nos ingredientes.
ingredientes pimenta vermelha redhot
  • Com uma lista de ingredientes tão pequena, ainda conseguiram acrescentar um “aroma natural” na versão traduzida que não aparece na versão tradicional.
  • Uma pena também que na tradução não colocaram a porcentagem de pimenta vermelha como aparece na versão original.
  • informacao nutricional pimenta vermelha redhot 
  • Nesse exemplo, o porcionamento da versão traduzida está adequado conforme a legislação brasileira***, mas isso acaba deixando as quantidades com margem para serem consideradas “não significativas” por porção. Uma pena, nós gostaríamos de que aparecessem SEMPRE as informações nutricionais, não importando a quantidade.
  • Reparem que na versão original também consta a quantidade de açúcares como ocorreu com o molho de tomate.
  • Somos só nós que somos curiosas e descolamos as etiquetas traduzidas ou você também faz isso? Compartilhe sua experiência conosco :)
    Referências Bibliográficas:
    *Portal Anvisa. Rotulagem de Alimentos, 2013.
    ** RDC nº 360/2003 e RDC n° 259/2002.
    *** RDC nº 359/2003.
    Fonte: 
    http://fechandoziper.com/blog/desvendando-rotulos/produtos-importados-rotulos-traduzidos-corretamente/

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Caminhos para o envelhecimento saudável

Alimentação balanceada, atividade física e conscientização sobre prevenção contribuem para retardar o envelhecimento

Crédito: www.runnersworld.com

      A população mundial está envelhecendo e isso já não é novidade. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística) indicam que em 2025 o Brasil terá 34 milhões de idosos, elevando-se para 64 milhões em 2050. O grande desafio agora é como conscientizar e educar a população para que o envelhecimento ocorra junto com a preservação da saúde, de forma que seja possível continuar aproveitando integralmente cada momento da vida.
      Para o médico geriatra e diretor do Instituto Longevitá, Roberto Miranda, a preocupação com a qualidade de vida precisa crescer na mesma proporção que a taxa de envelhecimento da população. “Muitas doenças têm incidência nos extremos de vida, por isso é fundamental a prevenção de doenças, principalmente na maturidade”, explica. Segundo dados do último Censo, realizado em 2010 pelo IBGE, somente no Brasil havia mais de 23 mil pessoas com 100 anos de idade ou mais, o que indica que um adulto, aos 50 anos, pode ainda ter outros 50 anos de vida pela frente.
      No entanto, de nada adianta o adulto ter saúde, se ele não tiver autonomia e independência para fazer aquilo que gostaria. “Uma forma importante de promoção da saúde é a vacinação, que de forma simples pode evitar doenças bastante graves. A vacina não é só para crianças, os adultos também precisam estar em dia com o calendário de vacinação”, alerta o geriatra. Algumas vacinas são específicas para determinada faixa etária e outras precisam ser reforçadas ao longo da vida.
      Uma das vacinas mais importantes para adultos com mais de 50 anos é a Prevenar 13, que atua na prevenção da pneumonia e outras doenças pneumocócicas. Essa faixa etária é considerada de risco para infecções causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae, responsável pelas doenças pneumocócicas. No site da SBiM (Sociedade Brasileira de Imunizações) - http://www.sbim.org.br/ - é possível consultar os calendários completos de vacinação para todas as idades.

      Outros cuidados preventivos, de acordo com Roberto Miranda, são a realização regular de check-ups, a adoção de cuidados com a alimentação e a prática de exercícios físicos. “Nunca é tarde para começar a se exercitar e os resultados positivos são para qualquer idade”, explica. A prática de atividades físicas aumenta a capacidade ventilatória dos pulmões e traz benefícios emocionais – melhora da memória, humor e sono. Além disso, tem impacto na prevenção de doenças cardiovasculares, diabetes, pressão alta, entre outras. Na hora da realização do check-up, o médico destaca que o ideal é unir a avaliação médica a de outros profissionais da área da saúde: “São pontos fundamentais de acompanhamento a questão cognitiva, a mobilidade, doenças clínicas, fatores de risco, humor, dieta e, claro, as atividades físicas praticadas”.

De que forma o excesso de exercício físico pode prejudicar o organismo feminino?

      Fazer exercício físico em excesso com a intenção de conseguir resultado rápido, seja pela busca da forma perfeita ou para alcançar melhor desempenho esportivo, não é uma boa estratégia. Essa prática pode trazer sérias consequências, como ciclo menstrual irregular, o que pode influenciar na fertilidade feminina, fadiga muscular e lesões.

      Junto com o excesso há um desequilíbrio neuroendócrino, gerando uma falha no hipotálamo, glândula que regula diversas funções hormonais. Assim, ocorre a não liberação dos hormônios estimuladores dos ovários e o organismo deixa de produzir o estrógeno e a progesterona, causando alterações menstruais.

      Nessa situação, a amenorreia (falta de menstruação), pode diminuir a densidade mineral óssea. Em curto prazo, existe maior probabilidade de fraturas por estresse, podendo evoluir para uma osteoporose. O comportamento alimentar inadequado associado a esses distúrbios caracteriza a “tríade da mulher atleta”, que atinge principalmente corredoras de longas distâncias, bailarinas e ginastas. 

      Para quem é diagnosticada com esses sintomas, o acompanhamento nutricional rigoroso, associado à ingestão de cálcio e vitamina D e redução da atividade física em 10 a 20% no volume, intensidade e frequência, podem ser suficientes para a normalização do ciclo menstrual. Nos casos em que não há retorno espontâneo, a reposição hormonal é recomendada para evitar a perda óssea precoce. Indica-se também o uso de anticoncepcional com altas doses de estrógeno para aumentar a massa óssea da paciente e regularizar a menstruação. 

Fonte: Dra. Graciela Morgado, ginecologista e obstetra, diretora da Clínica Invita e membro da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO).

Calor aumenta chance de câimbras durante exercícios


Desidratação, transpiração e treino intenso estão por trás dessas contrações involuntárias. Medidas simples ajudam a amenizar o transtorno
Crédito: www.runnersworld.com

      Doloridas e temidas pelos atletas, pois, dependendo da intensidade, elas significam o final de uma competição, as câimbras costumam ser comuns durante a prática de atividade física no verão, principalmente ao ar livre. "Isso acontece porque no calor transpiramos mais e desidratamos facilmente, além de água, neste processo há perda de sais minerais", informa o fisiologista do esporte Diego Leite de Barros, do Hospital do Coração, em São Paulo.
      As câimbras possuem causas multifatoriais, e a desidratação é uma das teorias que explicam o que acontece no organismo. Segundo o especialista, o suor gera perda de água - essencial no funcionamento das fibras musculares. "As funções de contração e relaxamento precisam de água, sua falta implica em espasmos, o que explicaria as câimbras", esclarece o especialista.
      Durante a transpiração excessiva, também se perde certa quantidade de eletrólitos (sais). A falta deles, explica Barros, pode comprometer o equilíbrio dos fluídos corporais, desencadeando também as dolorosas câimbras. Usualmente essas contrações involuntárias afetam os membros inferiores, mas braços, mãos e pescoço também podem ser acometidos.
      Assim como as altas temperaturas, o frio (por deixar a musculatura mais tensa), a compressão das raízes nervosas, a carência de sais minerais na alimentação e uso excessivo de diuréticos que fazem com que as pessoas percam maior quantidade de potássio, também estão por trás do transtorno. Além disso, as câimbras são comuns em gestantes, diabéticos, pacientes com insufiência renal, entre outros.
Como se prevenir e atenuar a dor
 Com a falta de potássio, cálcio ou magnésio na dieta alimentar também podem explicar essas contrações, é importante dar atenção especial à alimentação. "O ideal é seguir um cardápio balanceado dando atenção para a ingestão regular de frutas e verduras, que são alimentos ricos em vitaminas e sais minerais - nutrientes importantes para o funcionamento dos músculos e do organismo em geral", aconselha o fisiologista.
      A teoria metabólica também é usada para explicar esse tipo de espasmo muscular. Neste caso, as câimbras ocorreriam quando o músculo fica “intoxicado” por metabólitos provenientes da atividade contrátil, como por exemplo, o ácido láctico.
      Outras maneiras de prevenção inclui a hidratação, principalmente antes, durante e depois da atividade física. "Quem se exercita de forma intensa e regular pode recorrer aos isotônicos ricos em sais minerais. Para quem pega mais leve, a água já é suficiente para repor a quantidade de líquido perdida ", informa.
      E como atenuar o desconforto? "A massagem na área afetada em movimento circulares consegue promover o relaxamento da musculatura, aliviando a dor", esclarece Barros. Outra dica: quando as câimbras acontecem nas pernas, a pessoa deve ficar em pé e colocar o peso sobre a perna acometida, dobrando o joelho para estirar os músculos. Se não conseguir ficar em pé, deve sentar-se, e esticá-la e puxar os pés para trás com as mãos.
      De acordo com o fisiologista, as câimbras não acometem somente os atletas. "Uma contração involuntária desse tipo enquanto a pessoa estiver nadando no mar pode ser perigosa e resultar em afogamento", alerta o especialista.
Curiosidades
       Na hora de se hidratar, evite recorrer a chás, refrigerantes, café ou álcool - bebidas com efeito diurético que acabam por nos desidratar.
       Depenpendo da distância da corrida, performance do atleta e da umidade do ar, a quantidade de água a ser ingerida é maior.
       Não continue correndo ao sentir dor provocada por câimbras, o ideal é parar, ingerir líquidos e usar compressas geladas de água (toalhas molhadas) para resfriar o corpo.
      Uma condição séria é a exaustão pelo calor. Entre os sintomas: tonturas, arrepios, enjoos, dores de cabeça, falta de coordenação de movimentos,perda de força muscular, câimbras e aumento da frequência cardíaca.
      Não ignore também os sintomas da insolação que são semelhantes ao da exaustão pelo calor.
 Outra condição que merece atenção é a hiponatermia - ocorre quando a pessoa apresenta nível muito baixo de sódio no organismo. A pessoa parece até estar embriagada.

Pesquisa da Unesp revela que laranja ajuda a emagrecer



      Segundo uma pesquisa da Unesp de Araraquara (SP) a laranja pode ajudar no combate aos quilos extras. A fruta libera leptina, uma substância que aumenta a saciedade e ajuda a inibir o apetite.     Portanto, de acordo com os pesquisadores, quem consome o suco acaba se alimentando menos na refeição seguinte. A pesquisa testou 40 voluntários com sucos frescos e industrializados e o resultado foi o mesmo. O aumento dos níveis de leptina - hormônio que atua no cérebro -  age no hipotálamo e inibe os receptores do apetite.

Fonte: http://runnersworld.abril.com.br/noticias/pesquisa-unesp-revela-laranja-ajuda-emagrecer-345732_p.shtml

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Descubra as vantagens das meias de compressão

Saiba o porquê desse acessório ter ganhado as ruas

A atividade é ótima para fortalecer todo o corpo

Texto de Luis Nascimento, fisioterapeuta
      Nos últimos anos temos assistido um maior número de atletas que usam meias de compressão. À primeira vista pode parecer que não é mais do que uma nova “moda” dos corredores de longa distância. Mas qual é o efeito desse acessório? Qual a fundamentação para o uso das meias de compressão?
      Existem várias teorias para fundamentar o uso das meias compressivas. A primeira se baseia no retorno venoso, uma vez que o sangue tem tendência a acumular-se no nível das pernas, tanto em repouso, como em exercício. Desta forma, o uso das meias aumenta o aporte de oxigênio nos músculos, facilitando o retorno venoso e a remoção de metabólitos recorrentes da atividade física (Ex: ácido láctico). Assim sendo, a homeostase muscular será mais eficiente, melhorando a capacidade de resistência do atleta.
      A segunda teoria é menos conhecida entre os atletas, no entanto não menos importante: é a vibração muscular. Quando um atleta corre, existem inúmeras forças de impacto a que os músculos e tendões do membro inferior são sujeitos, principalmente quando falamos em superfícies mais irregulares ou rígidas.  Pensa-se que esta vibração pode ser uma das causas de dor muscular tardia. Desta forma, as meias de compressão muscular vão permitir uma maior estabilidade muscular e uma menor vibração muscular e maior propriocepção.
 
Resumo das vantagens das meias de compressão:
•         Aumentar o aporte de oxigênio nos músculos;
•         Melhorar o retorno venoso;
•         Acelerar o processo de remoção do ácido láctico nos músculos;
•         Reduzir a vibração muscular nos gêmeos, promovendo um maior equilíbrio e propriocpeção e uma menor fadiga muscular;
•         Manter a temperatura do corpo (principalmente nas pernas);
•         Reduzir o risco de lesões.

Aprender novas atividades é importante para estimular o cérebro

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      Médico do esporte Gustavo Magliocca e o neurologista Tarso Adoni explicam que experimentar coisas novas, aprender novas atividades e desafios pode beneficiar o corpo, a mente e a saúde. 

      Para incentivar a mudança em 2014, o programa Bem Estar propôs a 3 atletas, o tenista Thomaz Bellucci, a recordista de salto com vara Fabiana Murer e a tricampeã mundial de skate, Karen Jonz, a trocarem a atividade física por um dia. Segundo o neurologista Tarso Adoni, apesar de cada pessoa ter uma habilidade e uma aptidão genética decisiva, a exposição a outras é fundamental – quanto mais a pessoa fizer uma tarefa nova, mais ela terá habilidade nela com o tempo.

      De acordo com o médico, os desafios e novas atividades ajudam a estimular o cérebro e a mantê-lo saudável já que o obriga a buscar permanentemente novos circuitos e a criar novos caminhos. Esses caminhos fortalecem as conexões cerebrais, podendo ainda evitar doenças como Alzheimer, demência e Parkinson, por exemplo. Por isso, em 2014, aprender novas tarefas, como cozinhar, montar uma horta em casa, mudar a rota de volta para casa, aprender um novo instrumento ou idioma podem ajudar nessa atividade do cérebro.

      Andar de patins pela primeira vez, por exemplo, como tentou o apresentador Fernando Rocha, faz o cérebro gastar muita energia e se esforçar para encontrar a melhor maneira de executar a atividade. Ao andar pela segunda vez, no entanto, essa atividade cerebral já é menor e vai diminuindo com o tempo – quanto mais vezes a pessoa fizer a atividade, menor será o esforço.

      Segundo o médico do esporte Gustavo Magliocca, variar na atividade física é importante porque não afasta a pessoa do exercício em caso de lesão, melhora as habilidades, não enjoa, além de fazer bem para o cérebro e para a memória também. Fora isso, é preciso experimentar diversos exercícios até encontrar algum que seja prazeroso para, dessa maneira, criar o hábito e a regularidade.

Fonte: Artigo publicado no site Globo.com

Exercícios físicos podem ajudar no combate a sintomas da fibromialgia

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      Síndrome tem dores, irritabilidade, disfunções do sono e fadiga como principais sinais. Ela atinge 3% da população mundial, segundo estudos feitos na Europa. 

      A fibromialgia é uma síndrome que atinge principalmente mulheres e tem como principais sintomas dores crônicas espalhadas pelo corpo, disfunções de sono e fadiga. Irritabilidade, ansiedade e depressão também são comumente associadas a esta patologia, que atinge aproximadamente 3% da população, segundo estudos realizados na Europa.

      Pacientes com diagnóstico de fibromialgia frequentemente se queixam de efeitos colaterais dos medicamentos farmacológicos, relatando diminuição da habilidade em determinadas tarefas e menor qualidade de vida. Por isso, tratamentos alternativos complementares aos farmacológicos são cada vez mais incentivados e estudados, sendo a prática de atividade física um dos principais aliados no combate às dores causadas por essa síndrome.

      Exercícios aeróbicos têm se mostrado os mais efetivos para a redução da dor e a melhora na qualidade de vida, segundo pesquisas científicas. Caminhadas regulares, ou até mesmo a corrida, quando há preparo físico e indicação médica, são ótimos aliados no tratamento.

      O fortalecimento muscular também tem efeitos positivos nos pacientes com fibromialgia, porém com resultados menos efetivos quando comparados ao exercício aeróbio.

      Alongamentos isolados têm um efeito pequeno sobre o controle da dor. O ideal é aliar o alongamento ao fortalecimento muscular e aos exercícios aeróbicos.

      A dosagem de cada tipo de atividade deve ser discutida caso a caso com uma equipe multidisciplinar, respeitando os limites de cada paciente. Tudo bem se o início for devagar. O importante é não ficar no sedentarismo e utilizar a atividade física como um recurso acessível e importante no combate aos sintomas da fibromialgia.

Fonte: Matéria publicada no site Globo.com 

Joelho instável tem causa no mau alinhamento do 'aparelho extensor'

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      Especialista diz que o problema é comum na prática ortopédica, atingindo principalmente as mulheres. O primeiro episódio é seguido de dor intensa. .

      O mau alinhamento do que chamamos de “aparelho extensor”, um conjunto de estruturas da frente do joelho, composto pela patela, tendão patelar e músculo quadríceps, é um problema comum na prática ortopédica, acometendo, principalmente pacientes mulheres.

      Isso, associado a hipotrofia ou diminuição de força do músculo vasto medial força a patela a sua lateralização, principalmente entre os ângulos de 30 e 60 graus. Dependendo da quantidade de energia cinética, ela sai de seu “trilho” e luxa para fora do joelho.

      Pessoas que possuem o que chamamos de genu valgo, ou seja, joelho em “x” leva ao aumento do ângulo Q (ângulo quadricipital), fazendo com que diminua a contenção da patela. Isso, associado a hipotrofia ou diminuição de força do músculo vasto medial a força à sua lateralização, principalmente entre os ângulo de 30 e 60 graus e, dependendo da quantidade de energia cinética, a patela sai de seu “trilho” e luxa para fora do joelho.

      O primeiro episódio é geralmente seguido de dor intensa, inchaço e incapacitação imediata. Em geral, o paciente não consegue recolocá-la em seu lugar, sendo necessária a redução em serviço de emergência ortopédica.

CLASSIFICAÇÃO

      Conceitualmente, reconhecem-se situações distintas para a instabilidade da articulação patelo femoral, sendo a luxação habitual do joelho aquela que ocorre toda vez que o joelho é fletido; a recidivante, a que ocorre ocasionalmente com frequência variável, caracterizada, portanto, por episódios isolados, frequentemente associada à história de trauma acompanhado de dor intensa e edema; a forma permanente, presente desde o nascimento, causada, portanto, por alterações congênitas, e situações de subluxação em qualquer dos casos.

TRATAMENTO

      Devido à grande incapacidade que a instabilidade da articulação femoropatelar provoca no paciente, seja para o desenvolvimento da prática esportiva e mesmo em suas atividades diárias, o tratamento dessa patologia é motivo de grande interesse.

FISIOTERAPIA

      A insuficiência do VMO levará ao arrastamento lateral da patela. O treinamento do VMO é importante para eliminar a disfunção patelo-femural. Entretanto, na literatura ainda há controvérsias sobre a ação muscular na estabilização patelar, enquanto alguns trabalhos sugerem haver desequilíbrios na amplitude da atividade elétrica dos músculos vasto medial oblíquo (VMO) e vasto lateral (VL), outros não observaram este fato. Ultimamente, tem sido dado especial interesse nos músculos estabilizadores do quadril, em especial os glúteos médio e mínimo e rotadores laterais, pois sua estabilidade preveniria o “tilt” lateral do joelho.

TRATAMENTO CIRÚRGICO

      Este tem sido o tratamento de escolha para os pacientes que tiveram três ou mais episódios bem definidos de luxação femoropatelar, pois acredita-se que o afrouxamento das estruturas de contenção medial (da parte de dentro) do joelho façam com que a ação muscular seja insuficiente em segurar a patela em seu “trilho”.

      Inúmeras técnicas já foram descritas no tratamento cirúrgico desta doença, mas, há 10 anos tem sido empregada a técnica de reconstrução do ligamento femoropatelar medial com excelente resultados. O enxerto utilizado pode ser tanto o tendão gracil, quanto o semi-tendíneo e a fixação do mesmo na patela pode ser feita com parafusos ou ancoras.

Fonte: Matéria publicada no site Globo Esporte.

2 movimentos para uma cintura em forma



      A partir da posição de prancha e com apenas dois movimentos você tem uma rotina real de flexões, simples e eficazes. 
      Com elas, você vai trabalhar os músculos abdominais para manter a estabilidade da coluna, mas é preciso que você a mantenha ativada. 
      Você pode, a partir da prancha frontal, levantar uma perna e girar o quadril ou remover um apoio de mão e braço, levando a cintura a fazer uma rotação suave. 
      Combine esses dois movimentos de pernas e braços, de forma alternada, e os músculos abdominais serão trabalhados. Experimente e verifique se esses movimentos serão melhores e mais eficientes do que flexões tradicionais no chão.

Barriga negativa é mito?

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      Não, mas também não é tudo aquilo que dizem. Definir o abdômen é trabalho individualizado, que depende do biotipo de cada um. 

      O termo “barriga negativa” se tornou corriqueiro entre desportistas, principalmente na ala feminina, depois que começou a ser usado para definir o físico da modelo sul-africana Candice Swanepoel. Virou sinônimo de barriga côncava, mas poucos sabem o significado original da expressão.

      A nutricionista esportiva Roberta Mendonça tenta desfazer o equívoco. “A barriga negativa é aquela bem definida, que não tem gordura — não precisa ser um vão.”

      Esse é objetivo de Saulo Martins de Sá Mandel, 29 anos. O professor conta que nunca teve problemas com o peso e que é adepto de atividades físicas há tempos, mas foi apenas no ano passado que passou a fazer um acompanhamento com profissionais, aliando os exercícios a uma alimentação mais regrada. “Quero chegar a uma estética agradável, mas sem fanatismo, tento unir a saúde e a estética”, explica.

      Saulo conta ainda que não acha o vão na barriga atraente, seja do ponto de vista da estética, seja da saúde, mas que seu objetivo é a definição do abdômen e o mínimo possível de gordura na região, ou seja, uma barriga perfeitamente negativa. O professor, apesar da ajuda profissional, evita o uso de suplementos e de quaisquer produtos com intuito de emagrecimento ou crescimento de músculos. “Tento levar a dieta no sentido mais natural possível”, ressalta.

      Apesar da preferência de Saulo e da explicação de Roberta, ainda existe o mito da “barriga pra dentro”, difundido por modelos e celebridades. Nesse sentido, é importante enfatizar que nem todas as pessoas estão aptas a atingir esse tipo silhueta. A professora de educação física Caroline Pascarelli explica que além de uma rotina de alimentação e exercícios extremamente regrada, a obtenção da concavidade abdominal está ligada a fatores genéticos, como a proeminência dos ossos do quadril. “As pessoas se sacrificam muito para conquistá-la e nem sempre isso é possível”, acrescenta.

      A profissional destaca ainda que é preciso tomar cuidado com a sobrecarga de exercícios e ter sempre o acompanhamento tanto de um nutricionista quanto de um educador físico ou personal. Na rotina em busca desse meta, as pessoas acabam perdendo também massa magra, podendo chegar a doenças como desnutrição ou anorexia. Outro mal colateral do excesso é o risco de lesões nas articulações e na coluna.

      O sucesso na empreitada da “barriga prancha” depende desses cuidados e também de paciência. As pessoas que não têm esse suporte querem resultados rápidos e acabam se perdendo em artifícios que mais atrapalham do que ajudam. “Você tem que se preparar muito bem. Dificilmente, a pessoa consegue isso sozinha”, frisa a nutricionista Carina Amorim de Sá. “Além da questão genética, tem que ter uma dieta regrada — é preciso ser muito determinado”, completa.

      Segundo a especialista, a mudança na alimentação corresponde a 70% dos resultados. Devem ser evitados alimentos que promovam o inchaço abdominal, como embutidos, frituras e refrigerantes. Outro aspecto importante na conquista do abdômen chapado é o consumo de, no mínimo, dois litros de água por dia, o que reduz a retenção de líquidos e limpa o organismo de toxinas. Para manter a saúde, a profissional recomenda ainda que os buscadores da barriga negativa comam de três em três horas.

Os poderosos
Confira alguns alimentos que podem auxiliar na obtenção da barriga negativa:

- Maçã
- Limão
- Chá verde
- Cafeína
- Pimenta vermelha
- Gengibre
- Alcachofra
- Chá de hibiscos
- Alimentos integrais
- Alimentos ricos em fibras

Fonte certa!


Conheça as melhores fontes de proteína para recuperar e turbinar os músculos.

Depois de um treino, cair de boca em um belo prato de macarronada é tentador. Mas contenha-se. Não que o carboidrato não seja essencial — afinal, sem ele, não há combustível para manter o corpo funcionando, ainda mais depois de ter queimado tanta energia. Mas esse é o momento de priorizar outro nutriente essencial: as proteínas, responsáveis por recuperar a musculatura. "Elas regeneram e mantêm os músculos saudáveis, ajudando a evitar lesões e a impedir a sensação de fadiga", explica a nutricionista Alessandra Luglio, especialista em nutrição esportiva. Imagine que seu corpo é uma grande obra em constante renovação. As proteínas são como bloquinhos que vão ajudar o organismo a formar novas células e tecidos. Por sua vez, cada bloco é formado por peças menores, os aminoácidos, que podem ser essenciais (não produzidos pelo corpo) ou não essenciais (aqueles que são produzidos pelo corpo). Para regenerar os músculos, o organismo vai precisar principalmente dos essenciais, presentes em maior quantidade em alimentos de origem animal. "Nos vegetais, os aminoácidos essenciais estão em menor quantidade e precisam ser cozidos para ter melhor absorção", explica Alessandra.

DOSE CERTA
Os especialistas são unânimes em afirmar que a fonte de proteína deve ser consumida imediatamente após o exercício. "A janela de recuperação do músculo é de aproximadamente 2 horas após o treino", explica a nutricionista Livia Hasegawa, especialista em fisiologia do exercício pela Unifesp.
Para quem só corre, o consumo de 1,2 grama de proteína para cada quilo corporal, todos os dias, é suficiente. Já quem intercala corrida com musculação pode consumir até 2 gramas por quilo. Porém, não dá para comer tudo de uma vez. "O corpo absorve apenas 30 gramas de proteína por refeição", explica a nutricionista Cynthia Antonaccio, sócia-diretora da Equilibrium Consultoria, em São Paulo. Um bife de filé mignon de 100 gramas possui, por exemplo, 33 gramas de proteína, enquanto um copo de leite (200 ml) tem 6 gramas. Por isso, além da refeição pós-treino, a nutricionista aconselha a investir na ingestão de proteínas ao longo do dia, a cada 3 horas, para atingir a recomendação de consumo diário.
Se você passa longe da carne, invista em grãos como a soja e o grão-de-bico, que contêm proteínas e aminoácidos para repor suas perdas. Como os vegetais têm menor quantidade de aminoácidos essenciais, tente incluir no prato pelo menos um cereal (arroz, aveia, trigo) e uma leguminosa (feijão, lentilhas, ervilhas), além de investir nas bebidas à base de soja e arroz.








UM EMPURRÃOZINHO
Além dos alimentos, suplementos como o whey protein (com proteína do soro do leite) são uma opção prática para repor as necessidades de proteína do corpo. "Sua grande vantagem é ter fácil digestão e ser absorvido rapidamente pelo corpo", explica Alessandra. Ela indica sempre incluir no lanche pós-treino uma fonte de carboidrato. "Essa combinação estimula a regeneração muscular e ainda previne que a massa magra seja utilizada como fonte de energia num momento em que o corpo está recuperando seu estoque. Uma boa pedida é o whey batido com água de coco e um repositor natural de eletrólitos, como banana ou maçã, fontes naturais de carboidrato", diz ela.
Em treinos mais longos (com mais de 2 horas) e/ou intensos ou ainda intercalados com exercícios de força, o rompimento das fibras musculares é maior. Nesse caso, vale começar a ingestão de proteínas ainda correndo. "Assim, os aminoácidos estarão disponíveis para o organismo imediatamente após o fim do exercício", explica Livia Hasegawa. Comece a ingerir uma bebida à base de proteína do soro do leite — como a Zero Carb Isopure Drink e a Isso Drink — no terço final do treino (ex.: numa corrida de 2 horas, nos 30 ou 40 minutos finais). Uma garrafinha com cerca de 500 ml tem de 40 a 50 gramas de proteína. Opções como a Endurox R4 e Isopure Endurance trazem, além de cerca de 13 gramas de proteína em duas colheres-medida, entre 40 e 50 gramas de carboidrato — importante para repor as energias.