quarta-feira, 18 de junho de 2014

Condromalácia da Patela

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      Condromalácia patelar é o amolecimento e degeneração da cartilagem da patela, decorrente do uso excessivo, trauma direto ou indireto decorrente de alteração biomecânica da articulação patelo femoral. 
      Pode ser também de origem idiopática. Literalmente significa “cartilagem amolecida”, na origem latina da palavra, representando uma causa comum de dor anterior no joelho.

Diagnóstico

      A queixa é de dor normalmente na região anterior, ao redor da patela, porém podendo se irradiar para outros sítios como a região posterior. A história de trauma prévio pode estar presente, ou ainda a presença de instabilidade patelar associada ou não a luxação.

      A piora do quadro álgico ocorre em situações em que levam ao contato da patela com o fêmur, decorrente da flexão do joelho, como subir e descer escadas, dor ao levantar da cadeira ou agachar. A crepitação patelar em maior ou menor intensidade está presente, podendo a dor ser potencializada pela contração do quadríceps, ou da compressão da patela contra o fêmur.

      Dados relacionados a instabilidade patelar podem estar presentes, como diminuição da excursão medial da patela, hipermobilidade ou sinal da apreensão. O estudo radiográfico do joelho, pode evidenciar alterações relacionadas a instabilidade patelar como patela alta, displasia patelar e femoral, além possíveis alterações artrósicas na articulação. A ressonância magnética confirma e gradua a intensidade da lesão da cartilagem patelar, além de evidenciar lesões associadas como a do ligamento patelo femoral medial.

Tratamento Conservador 

      Visa melhora da dor e controle da progressão da doença, através de medidas analgésicas e antiinflamatórias locais através da fisioterapia, ou uso de sintomáticos via oral. O uso de condroprotetores via oral ou intra articular, tem como objetivo também a melhora da dor, além da melhora da qualidade da cartilagem, e diminuição no processo de destruição da mesma. A retirada ou diminuição dos fatores agressores, como atividades que levem a flexão constante do joelho, em atividades físicas ou diárias, devem ser orientadas aos pacientes. É essencial, o reequilíbrio muscular através de medidas que fortaleçam a musculatura do joelho, e ao mesmo tempo promovam o alongamento global com ênfase para região posterior do joelho.

Tratamento Cirúrgico 

      Indicado na falha do tratamento conservador, sendo que o gesto cirúrgico a ser empregado vai estar na depender dos achados presentes na avaliação inicial. Na presença de lesão condral sem alteração no aparelho extensor, a artroscopia para desbridamento e estabilização da cartilagem pode ser realizado. Na presença de hipertensão patelo femoral, está indicado a liberação do retináculo lateral, associado ou não a técnicas de realinhamento patelar. Na progressão para artrose da articulação patelo femoral, a retirada dos osteófitos da patela, associada a medialização e anteriorização da tuberosidade tibial, é opção de tratamento cirúrgico para pacientes jovens. A artroplastia patelo femoral concorre também como opção terapêutica nesta faixa etária. Em pacientes idosos, com artrose patelo femoral, a artroplastia total do joelho é o tratamento de eleição na falha do tratamento conservador.


Matéria publicada pelo site FPRG 

Pilates com frequencímetro ajuda na perda de peso e ainda previne lesões

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      Aparelho ajuda a orientar o treinamento de acordo com cada objetivo, além de ajudar a evitar a fadiga e melhorar a resposta do treino.

      O frequencímetro é muito utilizado no Pilates. Isso porque o aparelho ajuda a controlar melhor o desempenho do aluno, além de facilitar, inclusive, no processo de emagrecimento. “O foco principal da nossa técnica é desenvolver as capacidades físicas como força, resistência e flexibilidade.”, explica Roberto Soares, instrutor e Professor de Pós-Graduação em Pilates da UniDumont/Cinesio Cursos.

      O grande diferencial deste método é que ele utiliza movimentos biomecânicos eficientes, controla a intensidade da intervenção por meio do controle contínuo da frequência cardíaca e controla as diversas formas de intervenções. “Com isso, temos uma garantia de alcançar um determinado objetivo a um prazo mais curto com movimentos mais seguros.”, explica Soares.
Frequencímetro é indicado para alunos que almejam melhorar qualidade de vida

      Por ser feito com esse acompanhamento, ele ainda previne lesões e ajuda a melhorar a postura. “Os alunos ficam extremamente satisfeitos, pois com esse método eles fazem Pilates de forma eficiente, sem se cansar e ainda atingem rapidamente os objetivos propostos pela avaliação e prescrição mensais”, conta Thatyana Mota, da Cinesios Cursos.

      Para pessoas acima do peso, a atividade é ideal. “O uso do frequencímetro vai muito além da frequência cardíaca. O melhor de tudo é que ele ajuda a prevenir lesões, desalinhos posturais e outras complicações, pois antes mesmo dos sinais serem visíveis a olho nu, o monitor já mostra que isso pode acontecer pela oscilação da frequência”, explica Thatyana.

      Além de prevenir lesões, o exercício é indicado também para ajudar a melhorar as que já existem. “Essa abordagem adota movimentos anátomo-funcionais, que são biomecanicamente corretos, com engramas neuromotores pré-estabelecidos. Então, se eu faço um movimento correto, há uma maior relação neuromuscular e proprioceptiva. Em casos de lesões, os praticantes serão beneficiados com uma melhora ainda mais rápida. E os que não têm lesões serão igualmente beneficiados na prevenção.”, afirma Dr. Roberto.

      E assim como em qualquer atividade física, se for feita de maneira correta, o gasto calórico também é considerável. “Como qualquer atividade física, os exercícios de pilates gastam energia em forma de calorias. Essas calorias normalmente são oriundas da gordura em sua maior quantidade, e do próprio músculo em forma de glicogênio muscular, em uma menor quantidade. Então, tudo dependerá do controle da intensidade da aula, ou seja, uma aula que mostra ter uma média de frequência cardíaca entre 65% e 75%, pode gerar emagrecimento”, complementa o instrutor.

Por Jornalismo Portal EF

Atividade física ajuda no combate de depressão e doenças crônicas

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      O treinamento físico melhora a depressão em pacientes com doenças crônicas, que, muitas vezes, são acompanhadas por sintomas depressivos. Essa associação aumenta o risco de mortalidade por causa da queda da capacidade física, causada pelo sedentarismo e o agravamento de problemas ortopédicos prévios. 

      Mesmo os pacientes com sintomas leves ou moderados de depressão, estão associadas as restrições de atividades sociais e recreativas do dia a dia. O tratamento habitualmente usa medicamentos, porém sua eficácia está sendo questionada principalmente naquelas pessoas com sintomas depressivos moderado ou intenso.

      Pesquisadores de duas Universidades de Atlanta, no estado americano da Geórgia, após uma revisão do que já foi publicado sobre o tema chegaram a uma conclusão interessante. Os exercícios físicos podem melhorar os sintomas depressivos e recuperar a capacidade física e a independência dos pacientes que convivem com as doenças crônicas. Foram mais de 90 estudos envolvendo os mais variados problemas, como doenças cardiovasculares, diabetes, fibromialgia e até câncer.

      Os participantes fizeram em media três sessões de treinamento por semana em vários parâmetros de avaliação, como o peso, o percentual de gordura corporal e a falta de ar. A conclusão final dos cientistas foi de que os exercícios físicos são eficientes na complementação do tratamento com medicamentos na depressão associada as doenças crônicas. Portanto, não se acomode, se você tem uma doença dessas, mexa-se, seu corpo e sua cabeça irão agradecer.


Matéria publicada pelo site Eu Atleta 

Baixa densidade muscular aumenta risco de internação em idosos

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      De acordo com uma pesquisa feita pela Associação Americana de Geriatria, o índice de densidade muscular, que é medido a partir da quantidade de massa magra do corpo, tem relação direta com o risco de hospitalização nos idosos.  

      Dessa forma, idosos devem aumentar a massa muscular para ter proteção contra quedas, aumentar o equilíbrio e a saúde.

      A conclusão vem depois do acompanhamento de um grupo de mais de três mil voluntários, com idades entre 70 e 80 anos, por mais de cinco anos. Aqueles com menor massa muscular apresentaram risco de se internar, que está diretamente relacionado à mortalidade, 50% maior do que aqueles que tinha alta densidade muscular. A perda de massa muscular com o envelhecimento pode chegar a mais de 50% em relação à apresentada na juventude. A partir dos 30 anos, 1% de massa muscular é perdida por ano.

      Segundo os geriatras americanos, mais da metade dos idosos têm baixa densidade muscular, portanto, apresentam risco mais elevado de internações seguidas de morte. Um idoso com boa capacidade muscular é mais independente nas atividades diárias e tem maior qualidade de vida.

Matéria publicada pelo site Eu Atleta

Excesso de treino pode sobrecarregar a tíbia e causar fratura por estresse

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      A maior parte das fraturas por stress em corredores ocorre na tíbia, osso da canela. 

      Segundo algumas pesquisas, as fraturas nesse local representam de 35% a 49% de todas as fraturas por stress. O desenvolvimento da fratura por stress na tíbia está ligado ao acúmulo de forças mecânicas transmitidas para o osso, excedendo sua capacidade de reparação e remodelação com o passar do tempo.

      Existem alguns fatores relacionados ao seu surgimento, embora sua exata causa ainda esteja envolta em dúvidas. Entre eles, incluem-se o volume de treinamento exagerado, condições intrínsecas como regulação hormonal e nível nutricional, e fatores biomecânicos como alto impacto.

      Pessoas com fratura por stress exibem um amortecimento de impacto na corrida deficiente em comparação a pessoas sem lesão. A força com que o corpo aterrissa no chão é maior, e o joelho, que deveria funcionar como uma mola para suavizar o impacto, fica mais rígido. Além disso, um alto grau de pronação do tornozelo também é observado em pessoas que apresentam essa fratura.

      Pesquisadores japoneses acompanharam 230 corredores por três anos, no intuito de descobrir com mais detalhes sobre o que causa a fratura por stress. Eles mediram altura, peso, índice de massa corpórea, amplitude de movimento do tornozelo e quadril, flexibilidade dos músculos da perna, alinhamento do joelho, arco do pé (se plano ou normal), força do quadril e condicionamento físico. No início da pesquisa, nenhum corredor apresentava lesão.

      Ao final dos três anos, 21 tiveram fratura por stress e a única diferença entre esses corredores e os que continuaram sem problemas foi a flexibilidade dos músculos das pernas. Os que tiveram fratura apresentavam maior rigidez, o que pode interferir no mecanismo de absorção de impacto e gerar sobrecarga na tíbia.

      O tratamento normalmente não é cirúrgico e envolve um período de repouso estabelecido pelo médico. No retorno à corrida, é importante atentar-se ao impacto do corpo com o solo. Procure correr fazendo o mínimo barulho possível, mantenha o tronco estável e alto (imagine que uma corda te puxa para cima) e deixe as pernas relaxadas.


Matéria publicada pelo site Globo.com 

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Mulheres lesionam o joelho sete vezes mais do que homens



      Desde que a americana Kathrine Switzer correu disfarçada de homem na Maratona de Boston, em 1967, o número de mulheres adeptas da corrida tem aumentado progressivamente. No entanto, nos últimos 20 anos, muitos estudos vêm afirmando que as mulheres são as principais vítimas de grande parte das lesões em corridas. 

      No caso do joelho, há um índice significativo que revela que as contusões na região atingem um homem para cada sete mulheres, mesmo quando ambos os sexos são submetidos ao mesmo tipo de treino. Isso ocorre devido ao fato de as atletas exibirem um tempo de recrutamento de grupos musculares mais prolongado do que o observado em homens, afetando a dinâmica de diversas articulações, principalmente as do joelho. 

      Quanto menor a área de contato, maior a pressão e, consequentemente, maior a chance de lesão crônica dos tecidos, em especial da cartilagem patelar. Especialistas ressaltam que o problema das corredoras é muito mais funcional do que anatômico, citando a existência do valgo (queda do joelho para dentro) dinâmico.

      O valgo dinâmico do joelho é uma alteração biomecânica que envolve todo o membro inferior, causando diferentes problemas a curto e longo prazo. As suas causas variam do pé plano (que causa rotação interna da tíbia e do fêmur) à fraqueza muscular dos rotadores externos do quadril (que facilita a adução e rotação interna do fêmur). A fase inicial é chamada de absorção de impacto, em que a energia cinética do contato do pé ao solo é absorvida através da contração muscular e da flexão do joelho. No valgo dinâmico há um micro trauma de repetição que, a médio e longo prazo, provoca sintomas como dor, desconforto e inchaço no joelho.

      Certas orientações podem ajudar no alívio das dores no joelho e na sua prevenção, porém o tratamento ideal envolve o diagnóstico de um médico e fisioterapia para entender e reverter as causas patológicas. Para evitar problemas maiores é importante: fortalecer os músculos do quadríceps (anterior da coxa), glúteo médio (lateral do quadril) e glúteo máximo (posterior do quadril); procurar correr com o corpo bem ereto; aplicar gelo por 20 minutos após o treinamento em casos de dor.

Fonte: TAO PILATES INSTITUTO DE MEDICINA DO ESPORTE

Benefícios do Pilates no esporte



      A cada dia que passa o número de atletas praticantes do método Pilates vem crescendo. Todas as modalidades esportivas podem apresentar benefícios com os exercícios, já que de maneira geral o Pilates visa à melhora do condicionamento do atleta, ao mesmo tempo a prevenção de lesões e ou até mesmo a recuperação das mesmas. 

      A melhora do condicionamento físico desejada por todos os atletas se dá devido à melhora da eficiência do movimento. Um movimento é mais eficiente quando realizado de forma correta e harmônico como é gerado pelo Pilates, pois produz um menor desgaste físico do aluno, fazendo com que este possa manter ou melhorar sua performance em sua modalidade esportiva aumentando assim a sua potência e resistência muscular, além de trabalhar associado á respiração e de trabalhar de forma global e com exercícios funcionais.

      Já que estamos falando em atletas, vale à pena salientar que o Pilates tem grande importância no tratamento e recuperação de lesões, pois trabalhamos com exercícios que proporcionam movimentos fisiológicos (movimentos naturais do corpo humano) e que através do fortalecimento e alongamento muscular geramos um equilíbrio na área da lesão, melhorando dessa maneira as dores, os movimentos compensatórios e restabelecendo os movimentos normais da articulação ou da parte lesionada, mantendo a musculatura das outras regiões íntegras, o que proporciona o retorno do atleta as suas atividades esportivas o mais rápido possível. 

      Porém melhor do que se recuperar de uma lesão de forma rápida e eficiente é poder evitá-la. A prevenção de lesões, as quais podem ser geradas por movimentos repetitivos, excesso de treinamento, fadiga muscular (cansaço da musculatura) ou por traumas gerados durante a atividade, podem ser diminuídos com as aulas. 

      Pois o Pilates é muito utilizado para corrigir os movimentos errados e compensatórios responsáveis pela maioria das lesões, fortalecendo de forma global o corpo humano, quando necessário alongando e fortalecendo buscando o mais próximo do equilíbrio, e aliado à melhora da propriocepção (que é a capacidade de reconhecer a localização espacial do corpo, sua posição e orientação, a força exercida pelos músculos e a posição de cada parte do corpo em relação às demais) melhora da flexibilidade criam um equilíbrio muscular aumentando a resistência muscular evitando e prevenindo dessa forma o risco de novas lesões ou a reincidência das mesmas. 

Matéria publicada pelo site Saúde Pilates 

Qual o profissional adequado para aplicar aulas de Pilates?

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      De vez em quando aparece alguém perguntando que profissional pode dar aula de Pilates. Segundo a legislação, somente dois profissionais estão habilitados a dar aula de Pilates: o Fisioterapeuta e o Profissional de Educação Física.  

      A resolução número 201, de 2010, do Conselho Federal de Educação Física (Confef), reconhece o Pilates como modalidade e método de ginástica que, como tal, deverá ser orientado e dinamizado por Profissionais de Educação Física.

      De acordo com a Resolução 386, de 2011, publicada pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), compete ao fisioterapeuta o exercício desta técnica, prescrevendo, induzindo o tratamento e avaliando o resultado a partir da utilização de recursos cinesioterapêuticos e mecanoterapeuticos.

      Essa Resolução dispõe ainda, em seu Artigo 2º, que para os efeitos éticos e legais, o fisioterapeuta que aplica o método Pilates “estará vinculado ao controle ético e fiscalizatório do Sistema Cofitto/Crefitos”. Vale ressaltar que a prática exige o devido registro do profissional, consultório ou empresas no Crefito de sua circunscrição.

      Ou seja, é necessário ter concluído a faculdade de Fisioterapia ou de Educação Física para poder dar aulas de Pilates. Um estudante pode não ter todo o conhecimento necessário para aplicar a técnica nos clientes, principalmente, se eles necessitarem do Pilates para reabilitação.

      Depois de concluir a faculdade, é necessário fazer um curso de formação em Pilates. Existem vários no mercado. Portanto, é importante pesquisar bem e escolher o melhor custo-benefício. Investir em uma boa escola de Pilates pode fazer toda a diferença no seu currículo. 

Matéria publicada pelo site Revista Pilates