terça-feira, 26 de agosto de 2014

Whey Protein: Novamente na mira da ANVISA

      Popularmente conhecido como whey protein, o suplemento proteico para atletas – nome pelo qual
é classificado pela Anvisa – consiste em um produto à base da proteína do soro do leite, uma
proteína de baixo peso molecular com alto valor biológico de proteína e grande capacidade de
absorção.
      O whey protein é considerado por muitos a melhor proteína existente e é, hoje, talvez o
suplemento mais conhecido no mundo. Sua recomendação é comum não só para atletas e
praticantes de atividades físicas que procuram aumento de desempenho, mas também para
qualquer pessoa que esteja buscando uma vida mais saudável e preocupada com a forma física.
      Assim, é um produto amplamente consumido pelo público frequentador de academias e afins, fato
que o classifica como um produto de uso extensivo e intensivo.
      É, portanto, uma proteína completa de altíssima qualidade, com altas concentrações de todos os
aminoácidos essenciais; contém, normalmente, uma relação de 80% de caseína e 20% de whey
propriamente dito. É conhecida como uma proteína anabólica, uma vez que é a proteína que mais
aumenta a síntese proteica. Por ser uma proteína de rápida absorção, sua ação anticatabólica é
interrompida cerca de 120 minutos após sua ingestão. A caseína, que é digerida mais lentamente,
ajuda a manter um melhor balanço proteico com o passar do tempo, dando suporte aos músculos
de forma prolongada.
      Um importante fator sobre proteínas diz respeito à eficiência do corpo no uso de uma fonte
específica de proteína. Essa relação é chamada de valor biológico e representa uma escala relativa
à referência de absorção natural de proteína, que é o ovo. Assim, há proteínas que podem superar
os 100% de valor biológico, o que significa que sua absorção é maior quando comparada ao
padrão-ovo. O valor biológico do whey protein está entre 106% e 159%.
      A obtenção da proteína do soro do leite dá-se por meio de um processo de troca iônica durante a
transformação do leite em queijo. A produção de whey protein é bastante dispendiosa, mas a
evolução tecnológica da última década permitiu o surgimento de suplementos à base de whey de
nova geração, com isolados de proteínas muito concentrados. Muitos dos fabricantes de whey
afirmam que seus produtos possuem valores biológicos elevados devido ao uso de determinadas
técnicas, como o processamento por troca iônica (ion-exchange), a hidrolização e a microfiltração.
      Por conta das diferentes técnicas de produção e processamento, os suplementos à base de whey
variam muito de acordo com suas concentrações, misturas, processamento e valor biológico. Há,
basicamente, três classificações para o produto: o concentrado, o isolado e o hidrolisado.
      O whey protein concentrado pode fornecer de 29% a 89% de proteína, dependendo do tipo de
produto. Quanto menor o nível de proteína concentrada, maiores são os níveis de gordura e
lactose, podendo apresentar grandes quantidades de imunoglobulinas e lactoferrinas. É mais
utilizado como aditivo alimentar, devido seu baixo custo e processo de fabricação. Não é indicado
para intolerantes à lactose. É a forma mais barata de whey, rica em aminoácidos essenciais e de
cadeia ramificada, que permitem a liberação de componentes bioativos responsáveis pela
aceleração do anabolismo e recuperação muscular.
      A forma isolada é a forma de whey mais pura, contendo cerca de 90% ou mais de proteína em sua 
composição. Além disso, a maioria dos suplementos de wheys isolados é isento de gordura e 
apresenta menos de 1% de lactose, sendo o mais indicado para os portadores de intolerância à 
substância. Possui todas as vitaminas e minerais do leite, além de todos os aminoácidos essenciais, 
não essenciais e condicionalmente essenciais. Sua digestão é considerada ótima.
      Por fim, o whey protein hidrolisado exige que os ingredientes sejam colocados em maior 
quantidade, o que pode fazer com que alguns produtos contenham maltodextrina como primeiro 
ingrediente, um carboidrato de absorção lenta, que pode levar a ganho de peso.
      Recentemente, o produto foi o centro de uma polêmica na área, com a divulgação pela internet de 
resultados de ensaios conduzidos pelo laboratório M. Cassab, encomendados por um comerciante 
que atua na área. O estudo indicou diferenças significativas nas quantidades de proteína declaradas 
pelos fabricantes e aquelas verificadas no conteúdo das embalagens. Isso despertou inúmeras 
reações de fabricantes e consumidores, levando uma incerteza à área, não só quanto às 
quantidades, mas com inúmeras reclamações sobre a qualidade e origem da proteína, composição 
anunciada e presença de substâncias estranhas ao produto.
      Cabe ressaltar que o laboratório do grupo M. Cassab é acreditado pelo Inmetro desde 2008 para 
escopos de análise química em agricultura e pecuária, alimentos e bebidas, e meio ambiente; além 
de habilitado junto à Rede Brasileira de Laboratórios Analíticos em Saúde – REBLAS, da Anvisa.

AMOSTRAS ANALISADAS

      Foram adquiridas 15 (quinze) diferentes marcas de suplementos proteicos para atletas entre 
produtos de fabricação nacional e importados disponíveis no mercado brasileiro, em distintas 
faixas de preço, correlacionando-se às diferentes classes consumidoras do produto.
      Tendo em vista que uma das diretrizes do Programa de Análise de Produtos é avaliar a tendência 
de conformidade do produto, considera-se a importância de preservar, dentro do possível, a 
representatividade do setor, tornando-se desnecessária a realização de ensaios para todas as marcas 
disponíveis.
      No que diz respeito à escolha da apresentação do produto, foram selecionados apenas os 
suplementos proteicos para atletas do tipo concentrado, por serem os mais populares entre os 
disponíveis e por apresentarem maior diversidade de fabricantes.

POSICIONAMENTO DO ÓRGÃO REGULAMENTADOR RESPONSÁVEL – ANVISA

      Diante das denúncias de irregularidades da quantidade de carboidratos e proteínas declaradas, análise de rotulagem e presença de substâncias não declaradas, a Anvisa notificou as empresas a adequarem a composição do produto e/ou rotulagem, no prazo de 30 (trinta) dias a partir da data de recebimento do documento.
     Entre os 15 produtos avaliados pelo Inmetro, apenas 1 apresentou resultado satisfatório para todos os ensaios: Alimento Proteico para Atletas Sabor Morango, de nome Ultramyosyn Whey, Marca Met-Rx. Um único produto não apresentou irregularidade de composição, estando irregular apenas no ensaio de rotulagem: Alimento Proteico para Atletas Sabor Morango, de nome 100% Whey Protein Ultra-pure Standard, Marca Body Action.
      Os resultados insatisfatórios resultaram na notificação de 14 empresas.


      Cabe destacar ainda que, de acordo com o art. 6°, III do Código de Proteção e Defesa do Consumidor – CDC, é direito básico do consumidor a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com a especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem.
                                                                                                        Rio de Janeiro, 13 de maio de 2014.

Fonte: Serviço Público Federal
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR
INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO
PROGRAMA DE ANÁLISE DE PRODUTOS:
RELATÓRIO FINAL SOBRE A ANÁLISE EM SUPLEMENTOS PROTEICOS PARA ATLETAS – WHEY PROTEIN

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Benefícios de correr na esteira

Saiba o que o aparelho pode fazer pelos seus treinos

      O assunto é polêmico: alguns defendem veementemente que correr na esteira deve fazer parte dos treinos de corrida, enquanto outros não concordam com a prática por defender que não tem nada melhor do que o vento batendo no rosto.
      Fato é que a esteira pode, sim, ajudar nos treinos e no ganho de rendimento nas passadas. Na hora de queimar calorias e derreter gorduras, ela também é uma ótima alternativa, por se tratar de um treino aeróbico.
      A esteira tem como vantagens o controle da intensidade, a estabilidade do piso que evita lesões, a praticidade e o ambiente climatizado. Mas para que você faça bons treinos é preciso tomar cuidado por conta do impacto, não sendo sugerido correr todos os dias por longos períodos.
Mais: se você não consegue apostar neste tipo de treino por ter de correr em um local fechado, saiba que para se adaptar ao aparelho basta intensificar o tempo e a intensidade do treino de forma gradual. Você acaba, aos poucos, se acostumando com a corrida sem sair do lugar.
Aqui estão mais algumas vantagens da corrida na esteira.
É melhor para as articulações
      As esteiras oferecem melhor absorção de impacto, resultando em menor pressão sobre os pés e os joelhos, em comparação com a corrida no asfalto e em superfícies de concreto. Assim, dá para aliviar o impacto que é feito sobre os ossos, tendões e músculos. O amortecimento extra e a superfície lisa permitem, também, que as passadas fiquem mais fáceis.
Não é preciso se preocupar com o tempo
      Ela é uma excelente ferramenta em dias chuvosos e frios. Também faz com que você evite a poluição e o trânsito do dia a dia. E em um dia mais corrido, a esteira da academia pode ser uma boa solução para não deixar de treinar.
Você pode simular percursos diferentes
      Se você mora em uma região muito plana e está treinando para uma maratona cheia de subidas, pode correr com inclinações diferentes na esteira, o que fará com que o seu corpo se acostume com o estímulo diferenciado e se prepare da melhor forma para a prova.
Facilita os treinos
      Como você consegue controlar inclinação, frequência cardíaca, tempo, velocidade e hidratação de forma muito mais fácil, a esteira pode ser usada para treinos intervalados ou contínuos para forçar o organismo a se adaptar a um pace estipulado por você.
Você pode controlar o ritmo
      Ao correr fora, alguns corredores têm dificuldade para manter um ritmo consistente e acabam correndo mais rápido ou mais devagar do que pretendiam. A esteira faz com que seja mais fácil controlar a quilometragem e ritmo devido a todos os marcadores que sempre estão ali na sua frente.
É mais conveniente
      Os equipamentos mais modernos já vêm com entrada para iPhone, iPod, tablets e telas de TV. Isso oferece maior comodidade ao se exercitar.
(Fontes: Ronaldo Martinelli, professor da Bio Ritmo – São Paulo, Adriana Genioli, diretora técnica da AG Assessoria Esportiva – Fortaleza – e Cacá Ferreira, gerente técnico corporativo da Cia Athletica – São Paulo)

Fratura do quadril é osteoporose? Saiba por que o trauma é tão temido

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      A fratura de quadril é uma lesão grave, que ocorre em pessoas com mais de 65 anos, com o risco aumentando mais rapidamente depois de 80 anos de idade e as complicações podem ser fatais. 

      As pessoas mais velhas estão em maior risco de fratura de quadril porque os ossos tendem a se enfraquecer com a idade. Mas apesar dessa diminuição damassa óssea (osteoporose) tornar o esqueleto propenso a fraturas, é a erosãogradual da massa muscular magra(sarcopenia) e a consequente fragilidadeque leva o idoso às quedas. Além disso, vários medicamentos, falta de visão e problemas de equilíbrio também fazem com que as pessoas mais velhas tenham mais probabilidade de tropeçar e cair.

      As fraturas do quadril integram uma classificação mundial, uma das 10 piores deficiências em termos de perda de mobilidade e de deficiência de longo prazo

Sinais e sintomas de uma fratura de quadril podem incluir:

- Incapacidade de se mover imediatamente depois de uma queda
- Dor intensa no quadril ou na virilha
- Incapacidade de colocar peso sobre a perna do lado do quadril lesionado
- Rigidez, hematomas e inchaço no quadril
- Perna mais curta do lado do quadril lesionado
- Andar mais curto ou mancar no quadril lesionado

      Publicado no “The Journal of the American Medical Association” um estudo constatou que 250 milamericanos com idade acima de 65 anos terão uma fratura do quadril a cada ano, destes, cerca de 20 a 30% morrerá dentro de um ano, e muitos mais experimentarão uma perda funcional significativa nos próximos cinco anos, incluindo risco de morte.

Para dar uma ideia do tipo de perda funcional provocada pelas fraturas de quadril, o estudo faz referência a:

- 90% das pessoas não serão capazes de subir cinco degraus, no ano seguinte à fratura;
- 66% não serão capazes de ir aobanheiro sem ajuda;
- 50% não serão capazes de levantar-se de uma cadeira;
- 31% não serão capazes de sair da cama sem a ajuda de um cuidador;
- 20% não serão capazes de vestir as próprias calças sem assistência.

O tratamento

      Geralmente envolve uma combinação de cirurgia, reabilitação e medicação.

Cirurgia

      O tipo de cirurgia geralmente depende da localização da fratura no osso, a gravidade da fratura e da idade. As opções cirúrgicas podem incluir:
- Reparar a fratura com parafusos, placas ou haste;
- Substituição (prótese) que pode serparcial ou total;

Reabilitação

      Fisioterapia se concentrará inicialmente em exercícios de ganho de mobilidade e fortalecimento e para aprender técnicas de independência na vida diária, tais como usar o banheiro, tomar banho, vestir e cozinhar.

Medicação

      Medicamentos que aumentam a densidade óssea denominados bifosfonatos pode ajudar a reduzir o risco de fratura do quadril.

Como prevenir
      Escolhas saudáveis de estilo de vida no início da idade adulta como construir um pico de massa óssea maior e reduzir o risco de osteoporose ajuda muito. As mesmas medidas podem reduzir o risco de quedas e melhorar sua saúde geral, se você adotá-las:

- Não beba em excesso e não fume.

- Avalie sua casa para os riscos de queda. Retire tapetes, mantenha os cabos elétricos contra a parede, e limpar o excesso de móveis e qualquer outra coisa que poderia tropeçar. Certifique-se de todos os quartos e corredor são bem iluminado.

- Vá para o seu oftalmologista para um exame a cada dois anos, ou mais frequentemente, se você tem diabetes ou uma doença ocular.

- Veja os seus medicamentos. Sentindo-se fraco e tonto, que são os possíveis efeitos colaterais de muitos medicamentos, pode aumentar o risco de cair. Converse com seu médico sobre os efeitos colaterais causados por seus medicamentos.

      Mas a prevenção que mais é recomendada é a pratica de exercício para fortalecer os ossos e melhorar o equilíbrio.

Matéria publicada pelo site Globo.com

Treinamento Funcional e o MMA

MMA

O treinamento funcional parece ser o treino querido de praticantes de MMA, mas em que será que esse tipo de treinamento ajuda os praticantes de luta?


Recentemente um grupo de educadores físicos que se especializaram em Treinamento Funcional para MMA, a equipe com sede em Salvador, treina o grande lutador do UFC Júnior dos Santos “Cigano”.

Vamos entender melhor essas duas modalidades

Mixed Martials Arts (Artes Marciais Mistas)

Um mix de lutas, a citar: Jiu Jitsu, Boxe e Muay Tai que juntos promovem apresentações de todas as grandezas, desde o UFC (Ultimate Fighting Championship) com prêmios altos em dinheiro e cinturões a serem conquistados até torneios regionais e municipais espalhados pelo Brasil e mundo.

Treinamento Funcional

Muito se tem escrito e contestado sobre o que é esse treinamento. Um grupo de profissionais esclarece que Treinamento Funcional (TF) é:

1. Treino do movimento e não apenas dos músculos com o objetivo de tornar o corpo mais inteligente.

2. Movimento com propósito que seja multiarticular (várias articulações) e multiplanar.

3. Trazer os treinamentos exclusivos de atletas para pessoas comuns, copiando seus gestos diários e melhorando suas performances.

Pode parecer exagero fazer Treinamento Funcional se você trabalha sentado o dia inteiro. Você pensaria: copiar que gesto? Entretanto musculatura postural é exigida nesse “sentar” e com o tempo haverá, com certeza, má postura, dor nas costas e dor em articulações de todo o corpo.

A febre do Treinamento Funcional surgiu com a demanda por treinos menos rotineiros.

A musculação, para alguns indivíduos, é entediante e repetitiva. O Treinamento Funcional pode ser feito ao ar livre, quebrando a rotina de quem já passa o dia inteiro enclausurado em escritórios. Utilizam-se materiais diversos como pneus, bolas, cordas, TRX, elásticos entre outros. Com essa flexibilidade e diferencial, o TF atrai clientes que fogem de academias convencionais.

A junção do Treinamento Funcional com MMA?

As artes marciais possuem movimentos específicos que devem ser executados com precisão ou corre-se o risco de perder uma luta ou até o cinturão. A especificidade do esporte exige um treinamento anterior à luta muito equilibrado e direcionado. O treinamento funcional encaixa-se perfeitamente na necessidade de treinamento com resultados que o MMA necessita.

Os profissionais estudam a fundo os movimentos das artes marciais que são utilizados nas lutas e aplicam na rotina de exercícios que o atleta fará antes da luta. Simulando os movimentos alcança-se a perfeição pela repetição. Treinamentos equivocados levam o atleta a derrota, fato já comprovado por muitos treinadores.

Com os lutadores, surgiram pessoas que se identificam com os treinamentos de MMA, mas não pretendem ir ao Octógono. Apenas gostam do tipo de treinamento e sentem-se motivados em simular golpes e socos das artes marciais.


Matéria publicada pelo site Hora do Treino 

Lesões esportivas são armadilhas para profissionais e amadores

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      Quem pratica esporte está sujeito a lesões. Segundo o ortopedista Alexandre Santacruz, do Hospital e Maternidade São Luiz, a atividade física previne uma série de doenças, mas sua prática incorreta pode levar a dores e distensões musculares se não houver o cuidado com o aquecimento e o alongamento adequados. 

      As lesões decorrentes de esportes de contato, onde as disputas envolvem contato físico entre os jogadores, como futebol, basquete e handebol, são diferentes das ocasionadas por outras modalidades praticadas individualmente, já que o contato físico aumenta o risco de contusão. As mais comuns são as entorses, também chamadas de torções, contusões, distensões, estiramentos e contraturas musculares.

Abaixo, Santacruz detalha as armadilhas de algumas modalidades:

:: Futebol — modalidade de exigência física extremamente complexa, que apresenta várias ameaças ao corpo. Os jogadores sofrem com mais regularidade torções, distensões e contusões, principalmente nos tornozelos e joelhos. A torção da maior parte deles aparece quando ocorre um movimento forçado.

:: MMA — proporciona praticamente contato total com o adversário, aumentando riscos de lesões em diversas partes do corpo. Um treinamento com instrutores adequado é essencial para não forçar articulações, músculos e tendões desnecessariamente ou de maneira errada. Por ser um esporte violento, os riscos de lesões simples são os hematomas e contusões. Já as mais complexas são quando um chute acerta, por exemplo, uma articulação, podendo provocar luxações, rompimento de ligamentos ou até mesmo fraturas, como de costelas.

:: Natação — quase sem impacto, onde a principal resistência a ser vencida é a água, as lesões causadas por quem é nadador podem acontecer caso o atleta mantenha alta intensidade de treinos, de forma inadequada. As regiões mais afetadas são os ombros e a coluna lombar. Apesar de benéficas para o condicionamento aeróbico, modalidades como nado borboleta e nado peito requerem cuidado, pois são estilos que exigem muito da coluna lombar.

:: Tênis — exige do atleta uma preparação física e técnica muito grandes. As lesões mais comuns são musculares da panturrilha, luxação nos ombros, de mão e punho, além de lombar. O golpe que mais causa lesões associadas à prática do tênis é o saque, pois requer um conjunto de movimentos integrados das pernas, do tronco e dos braços.

:: Voleibol — entorse de tornozelo é a lesão traumática aguda mais comum na modalidade, porque o jogador poder tocar o pé na linha central da quadra, aumentando o risco de choques com o adversário. Muitas ocorrem na aterrissagem de um salto sobre o pé do jogador oponente ou quando o atleta, ao saltar na execução de um bloqueio duplo, por exemplo, aterrissa no pé de seu parceiro. Muitas dessas lesões ocorrem na ação de bloqueio ou ataque, porque existe uma diferença de tempo de execução entre o salto do atacante e do bloqueador.

Matéria publicada no site ZH Vida