terça-feira, 22 de julho de 2014

Treinamento Funcional e a recuperação de lesões em atletas

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      A recuperação de um atleta lesionado deve passar por todas as etapas com objetivo pré-definidos. 

      Quando se pensa num programa de treinamento funcional voltado para a recuperação, é necessário analisar e avaliar todos os segmentos musculares (ou partes corporais) e os desequilíbrios corporais que poderão estar envolvidos na lesão e assim, dentro da especificidade e do período de treinamento em que o trauma aconteceu conseguir montar um programa recuperativo para restabelecer a normalidade da musculatura da articulação envolvida. 

      A avaliação do atleta é feita com os dados dos exames clínicos da parte lesionada, bem como o histórico músculoesquelético e articular. É importante saber se a lesão é crônica ou aguda ou se foi causada por mecanismo traumático ou não-traumático, de modo a identificar os diferentes grupamentos musculares e articulações atingidas. 

      Vale ressaltar que, um processo lesivo nunca deve ser analisado somente no local exato da lesão, mas tratado como um segmento corporal global, uma vez que um músculo pode interagir com várias articulações e outros grupamentos musculares. 

      Pensando assim e considerando a individualidade biológica de cada atleta, percebe-se que diferentes músculos corporais de um mesmo indivíduo tendem a se recuperar em maior ou menor tempo, conforme o tipo de tratamento. Por esta razão, diferentes lesões exigem tratamentos diferenciados. A vulnerabilidade da articulação à lesão pode estar diretamente ligada à diferença na força entre alguma musculatura intrínseca que a envolve. Por isso é necessário qualificar e classificar a musculatura que engloba uma articulação e assim prescrever exercícios para que o programa de recuperação possa ser efetivo e o erro de uma recuperação inadequada possa ser minimizado. 

      No que diz respeito ao tratamento inicial do atleta lesionado, uma maior importância aos músculos estabilizadores primários deve ser dada, devido à sua incidência ao sistema nervoso (proprioceptiva) elevada e por possuírem seus tendões (inserções) mais profundos e mais próximas ao eixo de rotação das articulações. 

      Portanto, ao iniciar o treinamento funcional recuperativo é interessante dar maior ênfase aos exercícios de cadeia cinética fechada que visam os músculos estabilizadores primários. 

      Lembrando que, diferentemente dos exercícios de cadeia cinética aberta, o tratamento por exercícios citado anteriormente demanda menor esforço por centímetro cúbico de músculo, pois envolvem mais articulações (exercícios multiarticulares) na execução do movimento e, devido também, as partes do corpo que realizam o movimento estarem fixas e com isso exigirem apenas uma considerável resistência. Já os exercícios de cadeia cinética aberta geralmente são monoarticulares (envolvendo uma articulação), no entanto, as partes do corpo não estão fixas e com isso geram maior resistência. 

      Quando a lesão acontece, existem alguns músculos que devem ser trabalhados primeiramente e outros inseridos no processo de tratamento mais adiante. Além do mais, vários outros aspectos funcionais de um tratamento que seja de fato eficiente não devem jamais ser desconsiderados. 

      Um exemplo disso é a adequação da musculatura lesada ou enfraquecida ao tipo de exercício proposto. O exercicio proposto, obedecendo a mecânica do gesto motor da modalidade do atleta facillitará a volta a prática do desporto.


Matéria publicada pelo site Dihitt

Com novo padrão beleza, mulheres buscam um corpo mais forte e definido

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      Antes preocupado com o ponteiro da balança, público feminino trocou a magreza das passarelas pelas curvas definidas e quilos de massa muscular. 

      Há alguns anos, as mulheres se preocupavam apenas com o ponteiro da balança, ou seja, em serem magras. Atualmente, o padrão do corpo feminino vem apresentando mudanças. Agora as mulheres querem ter um corpo mais forte e definido. A busca pelos consultórios de nutricionistas vem crescendo. O público feminino vem à procura de coxas mais grossas, glúteos mais volumosos, braços mais fortes, aumentando sua massa muscular.

      Para atingir este novo padrão de corpo, algumas mudanças no treinamento e alimentação são necessárias:

      Consumir proteína em todas as refeições do dia em quantidades aumentadas (ex: peito de frango, peixes e carnes magras, ovos, queijos magros, leites e iogurtes sem gordura, suplementos proteicos). Não é tão fácil introduzir estes alimentos diariamente nas nossas refeições, pois nosso consumo de fontes proteicas tem pouca variedade, tornando necessário o uso de algum suplemento alimentar. 

      Uma boa dica é utilizar os ovos na primeira refeição do dia, deixando as carnes para o almoço e jantar, complementando as demais refeições com suplementos proteicos. Quando existe a viabilidade de comer peito de frango, peixes e carnes magras ou claras de ovos ao longo do dia, se torna ainda melhor.

      É bastante importante manter as refeições diárias com carboidratos de médio a baixo índice glicêmico (batata doce, aipim, inhame, arroz e massas integrais, farelos tipo aveia, pão integral, fibras de uma forma geral). Estes carboidratos devem ser ingeridos em maior quantidade ao acordar e antes do treino. 

      Caso não se realize nenhum tipo de treinamento que exija um maior gasto energético nos demais horários, deve-se ingerir outros tipos de carboidratos com bastante cautela. Uma pessoa que trabalhe sentada após o almoço nunca deve ingerir grandes quantidades de arroz branco, feijão, batata, macarrão refinado, visto que seu gasto calórico será bastante reduzido nos horários posteriores a estas refeições.

      Não podemos deixar de citar as gorduras benéficas como azeite de oliva, abacate, frutas oleaginosas, linhaça, salmão e óleo de coco, além de um aporte adequado de vitaminas, minerais e fibras. Ainda existe medo com relação à ingestão dessas gorduras, porém esses alimentos são de grande importância na nossa alimentação. Precisamos escolher as melhores fontes e associá-las da melhor forma a outros alimentos.

      Com relação à suplementação alimentar, um dos fatores determinantes é a intensidade do treinamento. O uso de suplementos alimentares deve ser sempre introduzido com orientação de quantidades e horários. Para obter grandes resultados, nada melhor do que um bom nutricionista para personalizar a dieta.


Matéria publicada pelo site eu Atleta

Uma hora de exercício pode neutralizar efeito de muito tempo sentado

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      Os malefícios de passar muito tempo sentado podem ser compensados com uma hora de atividades por dia. Em estudo publicado na Mayo Clinic Proceedings, pesquisadores afirmam que fazer atividade causa efeitos mais fortes para o coração do que os prejuízos de ficar sentado. 

      A pesquisa mostra que uma hora de exercício físico pode neutralizar os efeitos de ficar sentado por seis a sete horas por dias. O estudo coordenado pelo Southwestern Medical Center faz parte de uma série contínua de estudos de saúdes mantidos pelo Centro de Controle de Doenças. Foram utilizados 2.223 participantes com idades entre 12 e 49 anos que utilizaram aparelhos que mediam seus níveis de atividade e sedentarismo. O resultado mostrou que, independente da quantidade de exercício que a pessoa faça, sentar estava ligado à aptidão cardíaca mais baixa.

      Em uma comparação medida em um teste de esteira, a pesquisa mostrou que quem passa mais tempo sentado possui mais problemas nas avaliações físicas.

— Até mesmo pessoas que fazem exercícios regularmente acabam passando boa parte do dia sem se exercitar. Parece que o que fazemos quando não estamos nos exercitando não é relevante para nossa saúde. É necessário compreender este problema para mudar o nosso paradigma — afirmou o coordenador da pesquisa, professor Jarett Berry.

      Segundo Berry, qualquer movimento durante o dia a dia pode ser positivo. Subir escadas ou andar a pé com mais frequência podem ser alternativas para melhorar a saúde, porém, os exercícios regulares são insubstituíveis e devem ser feitos regularmente.


Matéria publicada pelo site O Globo 

Entenda por que o estresse pode ter relação com o aumento de peso

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      Com a correria do dia a dia, é muito difícil encontrar tempo para sentar e comer bem e com calma. O problema é que esse ritmo acelerado pode levar ao estresse, que pode ter relação inclusive com o aumento de peso, como explicou o endocrinologista Alfredo Halpern. 

      Segundo o médico, o estresse crônico faz aumentar o cortisol e ainda pode afetar um sistema dentro do corpo chamado endocanabinóide. Esse sistema geralmente é ativado quando a pessoa precisa comer e acumular energia; em uma situação de estresse crônico, no entanto, ele fica ativado o tempo todo, como um mecanismo de defesa para acalmar e combater esse estresse. O problema é que, com o sistema permanentemente ativado, a pessoa sente mais fome e come mais, podendo até desenvolver doenças, como diabetes e hipertensão.

      Há também uma causa na maneira com que o cérebro reage a uma situação de estresse – nessa situação, ele precisa de açúcar, que é liberado em excesso pelo fígado. Se não utilizado, esse açúcar se acumula no corpo como uma reserva e, para corrigir a glicemia, o organismo o transforma em gordura, que acaba armazenada no tecido adiposo e pode se concentrar principalmente na barriga.

      Para agravar, na hora do estresse, naturalmente as pessoas têm uma vontade incontrolável de comer um doce, como um chocolate, por exemplo. Essa busca por algum alimento mais calórico se justifica porque eles liberam serotonina e trazem sensação de prazer, que ajuda a diminuir o estresse. O problema é que essa sensação é passageira na maioria das vezes e logo vem o sentimento de culpa, como lembrou o médico.

      Por isso, a dica é pensar bem antes de comer, planejar a alimentação e tentar quebrar a rotina de alguma maneira. O terapeuta Fábio Romano deu a dica de realizar exercícios de respiração ou realizar atividades prazerosas, como aulas de pintura ou atividade física, por exemplo, que ajudam a desacelerar e a combater o estresse.


Matéria publicada pelo site Globo.com 

quinta-feira, 3 de julho de 2014

A motivação para o início de atividades físicas: Contrate um personal trainer

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      Contratar um personal trainer ou matricular-se numa academia e iniciar uma atividade física não é a parte mais difícil para quem quer começar uma rotina de exercícios físicos. O estímulo de uma novidade ou a vontade de estar em forma são impulsos gratificantes. 

      O maior desafio, é continuar freqüentando os treinos e a rotina de exercícios que, para muitos, acaba sendo sacrificante. Os motivos de abandono das atividades físicas, logo nos primeiros meses, são diversos e independe da idade.

      Quem não se simpatiza logo de cara com o treino, ou com o ambiente, independente do motivo, acaba arrumando uma desculpa aqui e outra ali para faltar.

      Segundo nossa equipe de profissionais, o aluno não deve encarar o treino como obrigação, mas como um lazer ativo e desenvolver paciência na espera pelos resultados. Acredita-se que a demora para atingir o objetivo é o fator que mais contribui para a falta de motivação.

      Pensando no seu bem estar físico e na sua saúde, relacionamos abaixo algumas dicas que você poderá seguir para encontrar a tão difícil motivação:

Paciência

      Muitas pessoas em uma combinação de entusiasmo e impaciência, acabam treinando demais, muito cedo ou com muita freqüência. Os resultados disto são: dores, lesões e provavelmente uma grande decepção. Muitas destas pessoas almejam resultados de forma rápida, de tempo ao treino. Esperar resultados dia após dia só irá levar a decepção.

Contrate um Personal Trainer

      Os resultados serão mais rápidos e a motivação aparecerá naturalmente, além de um maior conforto, segurança e eficiência.

Acompanhamento Nutricional

      Comece o treino com um acompanhamento nutricional em paralelo. Só treinar, se alimentando como de costume, pode não adiantar em alguns casos, principalmente se o objetivo principal for perder peso. A alimentação precisa estar totalmente direcionada para seus objetivos.

Academia em casa

Ter uma academia em casa também é uma alternativa para não deixar o treino de lado. Existem lojas especializadas na venda desses equipamentos. Nós, por exemplo, disponibilizamos de uma loja virtual onde são encontrados esse tipo de material.

Escolha o horário de maior disposição

Descubra a que horas tem mais disposição para treinar e acerte o seu relógio biológico para aproveitar melhor o seu treino.

Registre os resultados

      Registrar suas medidas, peso e porcentagem de gordura num certo intervalo de tempo pode ajudar à motivá-lo. Se você estiver fazendo dieta, treino e descanso corretos, os resultados virão e ver este progresso é um grande impulso para treinar cada vez mais. Nossa equipe realiza avaliações físicas com softwear de ultima geração periodicamente, mostrando através de dados e gráficos aquilo que conquistou.

Force a você ser o melhor

      Treine para você mesmo, não para os outros e lute para ser sempre melhor que no dia anterior.

Não faça do treino sua vida

      Se você não é um atleta profissional ou não depende do fisiculturismo para pagar as contas, não mude o foco da sua vida totalmente para os treinos, isto além de tornar algo que é para ser um prazer na sua vida em uma obrigação, pode gerar recaídas de “desmotivação” com o passar do tempo. Viva a vida, faça do treinamento sua rotina.

Matéria publicada pelos site Personal Trainers

Dormir bem emagrece e diminui o desejo por alimentos mais doces e calóricos

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      Esqueça a preguiça, mas durma muito bem, se quiser garantir um emagrecimento saudável. Novas pesquisas confirmam um conselho médico antigo: dormir mal pode sabotar sua dieta. 


      Depois de acompanhar 10 pessoas com sobrepeso e idade entre 21 e 40 anos, pesquisadores da Universidade de Chicago (EUA) afirmam que o tempo e a qualidade do sono afetam não só a velocidade do emagrecimento em si, como também a vontade de fazer lanchinhos mais doces e calóricos. Entre os jovens que dormiram melhor, houve queda de 14% no apetite e de 62% no desejo por lanches muito calóricos.

      E não só 'mais 5 minutinhos' que vão fazer diferença. Seriam necessários pelo menos 90 minutos para obter o efeito. Os participantes do estudo tinham o hábito de dormir seis horas ou menos por noite. Cada um recebeu uma pulseira que registrava automaticamente os padrões de sono e, na primeira semana, foram orientados a manter seus hábitos normais. Na segunda etapa, ampliaram seu tempo de sono para pelo menos oito horas. 

      Os resultados, publicados no periódico Appetite, exigem uma comprovação com estudos mais amplos e número maior de voluntários. Mas indicam que a ampliação da noite de sono afeta a química do cérebro e, consequentemente, os hábitos alimentares. Já comprovada em outros estudos científicos, uma das explicações para o resultado está no desequilíbrio hormonal causado pela falta de descanso.

      Segundo o cirurgião Bruno Sander, gastroenterologista e especialista em tratamentos para a obesidade e emagrecimento, a questão não é dormir mais, simplesmente. “Se você já dorme oito horas diariamente, deve investir em qualidade, não quantidade”, explica.  

Crescimento

      Um dos hormônios envolvidos no mecanismo é a leptina – quanto menor o nível da substância, maior a sensação de fome. Horas de sono reduzidas fazem com que a quantidade de leptina caia; e o cérebro manda uma mensagem: “você está sem reservas, precisa comer”. E lá se vai todo o planejamento da dieta. 

      O outro é a grelina, que funciona de forma oposta: quanto mais quantidade dela no corpo, mais vontade de comer. A substância, identificada em 1999 por pesquisadores japoneses, é conhecida como 'hormônio da fome'. “Quando passamos por longos períodos de vigília, sem dormir, o estômago produz mais grelina. Se, em 24 horas, você não descansar o número de horas necessárias, provavelmente vai sentir necessidade de comer mais do que o realmente precisa”, completa o médico.

      A importância de uma boa noite de sono não era segredo para nossas mães e avós, que mandavam os filhos cedo para cama com o argumento: “você não quer crescer e ficar forte? Tem que dormir direito, menino!”. A pesquisa mostrou que elas têm razão. Dormir pouco favorece a perda de massa magra (parte do nosso peso composta principalmente por músculos, ou seja isenta de gordura). O grupo que dormiu menos horas perdeu duas vezes mais músculos, e isso não é bom para o organismo e para o emagrecimento saudável. 

      Outra comprovação do conselho materno está na produção do hormônio do crescimento. “Ele é produzido principalmente durante o sono. Além de promover o aumento da estatura quando somos crianças e adolescentes, ele contribui para o ganho de massa magra, mesmo na fase adulta. Quanto menos hormônio do crescimento produzimos, menos capacidade de manter a massa magra teremos. Por isso mesmo, os atletas encaram o sono como algo 'sagrado'”, lembra Sander. “Não por acaso, atletas que trabalham com hipertrofia muscular preferem treinar à noite, para potencializar a formação de massa magra”, completa.

      E a 'bola de neve' da insônia não para por aí. Quanto menor a quantidade de massa magra no corpo, mais lento é o metabolismo. O emagrecimento torna-se um pouco mais difícil. Quanto mais massa magra, maior será a queima de calorias e mais ativo será o metabolismo, facilitando a perda de peso. Ou seja, além de exercícios adequados para você, invista em qualidade de sono.

Ataque à insulina e à geladeira
      Mas e a vontade de comer doces, por que ela também é afetada? De acordo com Bruno Sander, quanto mais tempo uma pessoa passa acordada, menos insulina ela produz. “Com menos insulina na circulação, o aproveitamento da glicose fica prejudicado. E o combustível do cérebro é a glicose. Em períodos longos de vigília, a produção da insulina é reduzida, a absorção da glicose é deficiente e vem a vontade compulsiva por doces e carboidratos. Quando sentimo que nossa bateria está acabando e não descansamos; surge o desejo pelas calorias açucaradas”, detalha o médico.

      E é claro que, além do equilíbrio hormonal, a falta de sono afeta a disposição para todas as atividades, inclusive os exercícios. “Logo após uma noite ruim, a tendência da pessoa é ficar mais quieta, reduzindo também o metabolismo. Só que nem sempre a ingestão de calorias diminui na mesma proporção. O mais comum é que aconteça o contrário: além de não fazer exercícios, uma pessoa cansada vai querer comer mais”, alerta o especialista em obesidade. 

Sono profundo

      Alguém que passa por noites mal dormidas prejudica especialmente a quarta fase do sono (veja arte acima), atrapalhando a produção dos hormônios que ajudam a colocar nosso metabolismo e apetite nos eixos. “Além disso, a dificuldade para dormir vai ter outro efeito muito importante: o aumento da ansiedade. Existe uma relação íntima entre a ausência de sono e o transtorno de ansiedade. E entre este transtorno e o ganho de peso. Quanto mais dificuldade para dormir, mais nervosismo, e mais vontade de comer. É um ciclo péssimo para a saúde física e mental”, completa o cirurgião.

      De acordo com o gastroenterologista, a investigação dos hábitos de dormir faz parte do tratamento inicial da obesidade – sem sono regular e de qualidade, fica muito mais difícil ter sucesso nas outras etapas. “Por outro lado, o exercício, além de ajudar a emagrecer, favorece uma boa noite de sono. A liberação da endorfina, o alívio da ansiedade e da tensão, a sensação de bem-estar, o relaxamento muscular e o próprio cansaço físico são ótimos elementos para dormir bem”, conclui Bruno Sander. 


Matéria publicada pelos site UAI 

CAUSAS E TRATAMENTO DAS LESÕES MENISCAIS

Causas e tratamento das lesões meniscais

      Os meniscos são análogos aos amortecedores de um veículo, constituindo coxins fibróticos interpostos no interior da articulação dos joelhos, entre os ossos da tíbia e do fêmur, com a função de ajudar a dissipação de forças geradas através dos membros inferiores. 


      Os meniscos possuem um formato circular e apresentam espessura maior em sua periferia, diminuindo à medida que se dirigem para o interior da articulação dos joelhos.

      O menisco medial tem formato mais oval, enquanto que o lateral se apresenta mais circular. Possuem uma parte central chamada de corpo e duas pontas, os cornos anterior e posterior.

      A lesão dos meniscos, extremamente comum na prática esportiva, ocorre normalmente nos casos em que o pé do praticante permanece fixo no solo e sua coxa roda externamente, provocando um movimento rotacional abrupto em seu joelho.

      Esta lesão parece com um pequeno rasgo da substância fibrótica do menisco e pode ser tratada por meio de procedimentos cirúrgicos ou apenas conservadoramente (fisioterapia), dependendo da extensão da lesão e de sua localização no menisco. Sua irrigação sanguínea está presente exclusivamente nas regiões periféricas, portanto lesões que envolvem esta região são mais predisponentes à cicatrização, ao contrário de lesões meniscais mais internas.

      As lesões das regiões mais internas são passíveis de tratamento cirúrgico em grande parte dos casos. A recuperação das cirurgias de lesões meniscais é relativamente rápida, contanto que o paciente se dedique às medidas fisioterápicas e enfatize os exercícios de fortalecimento muscular e propriocepção na medida em que forem prescritos pelos médicos e fisioterapeutas.

Matéria publicada pelo site Web Run