segunda-feira, 27 de abril de 2015

Pilates também é remédio



      Quando bem fundamentados, os exercícios de Pilates ensinam a organizar e ativar a musculatura para estabilizar a coluna. É por esse motivo que a dor óssea ou muscular, não é apenas aliviada, mas na maioria das vezes, curada. Uma vez entendida pelo aluno, é possível incorporar a técnica ao cotidiano.
      Para dores, analgésicos ou fisioterapia. A recomendação parece lógica para quem sofre com problemas na coluna cervical ou agulhadas diárias e intermitentes na lombar. A matemática da dor, entretanto, nos últimos anos, ganhou um potencial fator de cura.
Incorporado gradualmente ao receituário médico, o Pilates deixa o âmbito restrito ao fitness e passa a ser usado como alternativa no tratamento de problemas ortopédicos, neurológicos e respiratórios. A modalidade existe desde a Primeira Guerra Mundial. Na época, seu significado limitava-se a um dos sobrenomes do alemão Joseph Pilates, precursor da atividade. A proposta trabalha a idéia de consciência corporal.
      “Exercícios lentos e bem executados promovem equilíbrio do organismo e ajudam a eliminar a dor.”, explica Silvia Gomes, diretora da Aliança Brasileira de Pilates (ABRAP) e dona de um estúdio de Pilates que leva seu nome, em São Paulo.
      Na contramão do analgésico, a técnica, segundo Silvia, tem um efeito duradouro e educativo. “Quando bem fundamentado, os exercícios ensinam a organizar e ativar a musculatura para estabilizar a coluna. É por esse motivo que a dor óssea ou muscular, não é apenas aliviada, mas na maioria das vezes, curada. Uma vez entendida pelo aluno, é possível incorporar a técnica ao cotidiano.”
      Os resultados, na visão da especialista, podem ser sentidos logo após as primeiras aulas. “Tenho centenas de alunos com casos de dor. Na grande maioria das vezes, o sintoma forte, agressivo, melhora após a segunda aula.”
      Os efeitos poderosos são conseguidos por meio de aparelhos robustos, elásticos e bolas de plástico enormes, utilizadas para realizar exercícios diferenciados que a técnica propõe. No caso da lombalgia crônica, Silvia explica que o treino estimula a mobilidade da caixa torácica, alonga os músculos que estão entre as costelas e desperta o volume tridimensional do corpo. O trabalho combina respiração, movimento, flexibilidade e força. “Ensinamos como respirar adequadamente e qual a movimentação ideal para mobilizar as vértebras e as costelas.”
      Embora a modalidade não imponha limites de idade para a prática, a profissional alerta que é preciso conhecer o histórico, os objeitvos e as possíveis doenças ou restrições de cada aluno. Em seu estúdio, ela revela que já tratou pessoas com complicações sérias, provocadas por exercicios executados sem cuidados por outros profissionais.
      “Em um exercício simples de massagear o corpo do aluno com o bolão de plástico o instrutor pode quebrar a coluna cervical de um aluno que tenha osteoporose. Já vi isso acontecer muitas vezes. A técnica é séria, não pode ser realizada por qualquer um, exige capacitação.”
Comprovação científica
      Depois de arrebatar marombeiros, sedentários e doloridos, a modalidade começa a ganhar embasamento científico e endossa seu valor terapêutico. A fisioterapeuta da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Camila Pinhata Rocha, analisou os efeitos do pilates no tratamento da lombalgia crônica e fundamentou sua tese de doutorado no assunto.
      Para comparar resultados, a pesquisadora tratou um grupo de mulheres com eletroterapia, um aparelho usado pela fisioterapia para trabalhar a dor, e outro conjunto de pacientes recebeu sessões semanais de pilates.
      A escrevente judiciária Núbia Maria Medeiros Feltre, de 40 anos, foi uma das 36 mulheres sedentárias, com crises severas de dor na lombar, que não faziam o uso de medicamentos, a participar do estudo desenvolvido por Camila.
      Os dados foram satisfatórios em ambos os grupos pesquisados. Camila explica, porém, que os pacientes que utilizaram o aparelho voltaram a ter problemas pouco tempo após o término da pesquisa, efeito que não foi sentido pelo grupo que freqüentou as aulas de pilates. “A eletroterapia não dá condição muscular, consciência corporal que o pilates promove. A dor não é tratada, apenas amenizada.”
Asma e impotência
      A gama de atuação da modalidade é ampla e curiosa. A fisioterapeuta da Unicamp revela resultados positivos em pacientes com asma e bronquite. “A atividade trabalha corpo e mente, pede que o aluno conheça o corpo, aprenda a respirar corretamente e promove condicionamento cardiovascular”.
      Silvia Gomes comenta que muitos atletas, após sofrerem um processo cirúrgico ou um lesão grave, recorrem ao pilates em busca de reabilitação. O trabalho foca um fortalecimento muscular e permite que o esportista volte a praticar a modalidade em pouco tempo. “Montamos um treino que atenda a necessidade e respeite os limites de cada aluno. A variedade de aparelhos e exercícios é enorme e evolutiva.”
      Aprender a relaxar e contrair os músculos de maneira mais eficiente eleva a qualidade de vida pessoal e sexual. Segundo os profissionais, a técnica pode ajudar a combater a impotência sexual, no caso dos homens, e dar firmeza ao períneo feminino. Silvia revela que os exercícios trabalham o assoalho pélvico, estimulam a ativação do transverso do abdome, conhecido como o cinturão de força do corpo. “O aluno aprende a sensibilizar essa região. O movimento é muito pequeno, é preciso aprender a relaxar para conseguir contrair e sentir os benefícios.”

Fonte: TAO PILATES INSTITUTO DE MEDICINA DO ESPORTE - TAO CURSOS
TAO EDUCAÇÃO - CURSOS ON LINE PARA SUA EVOLUÇÃO
DR. JOEL STEINMAN - CRM 6447 - DIRETOR TÉCNICO - 08/04/2015

Perna mais curta do que a outra? Dismetria tem diferentes causas



      A Dismetria no comprimento ou discrepância é uma condição em que o comprimento de uma perna é diferente da outra (mais curto ou mais longo) por causa de um ou ambos serem alterados funcionalmente (músculo/postura) ou estruturalmente (osso/cartilagem).

      Tratamento de desigualdade no comprimento das pernas envolve abordagens que variam entre funcional, estrutural ou até mesmo a combinação de ambas.
      A Dismetria no comprimento ou discrepância é uma condição em que o comprimento de uma perna é diferente da outra (mais curto ou mais longo) por causa de um ou ambos serem alterados funcionalmente (músculo/postura) ou estruturalmente (osso/cartilagem).
      A alteração do comprimento da perna de forma funcional ocorre quando as pernas são as mesmas. No entanto, devido a uma outra condição, tal como a inclinação da pelve ou piriforme e isquiostibiais encurtados, cria a aparência de uma perna mais comprida ou mais curta do que a outra. A desigualdade do comprimento da perna estrutural mostra que existe uma diferença verdadeira.

CAUSAS

- Neuromuscular:
      Desequilíbrio muscular causando tração diferente na pelve gerada pelo encurtamento especialmente do piriforme (que leva a uma rotação externa do fêmur encurtando assim da perna) e isquiotibiais. Exemplo: Algumas doenças como pólio e paralisia cerebral.
- Deformidades ósseas:
      Genu recurvatum, valgo, varo, Arcos costais e vértebras assimétricos , escoliose
- Trauma e pós operatório:
      Fratura dos ossos da perna ou lesão da Placa epifisária, pós operatório de algumas próteses como quadril e joelho
- Idiopática/genética:
      Transtorno dos quadris (tais como Legg-Perthes-Calve ‘ou epifisiólise femoral).
- Alterações degenerativas avançadas como artrose ou doenças que levam ao desgaste articular (Exemplo: artrite):
      A coluna vertebral adota uma posição errada, desviando-se do seu eixo normal e produzindo uma escoliose | Desnivelamento da Bacia

SINAIS E SINTOMAS

 – O paciente/atleta podem se apresentar com uma alteração da marcha (tais como claudicação , “mancar)
– Pode ocorrer desvio postural da coluna para compensar e dor lombar.
– Dor na perna mais curta devido ao aumento do impacto
– Dores nas articulações devido a sobrecarga como dor no joelho, síndrome  do trato íleo tibial, pronação do pé compensatória e fascite plantar,
– Diferença de força nos membros inferiores.
– Pode também ocorrer aumento ou degeneração do disco vertebral.
– Os sintomas variam entre os pacientes, dependendo do esforço físico e sobrecarga que o mesmo faz nas pernas

DIAGNÓSTICO

      No exame físico, o médico vai avaliar se a dismetria é funcional medindo pontos ósseos fixos e fazer o diagnostico diferencial com a discrepância estrutural através de exames por imagem.

TRATAMENTO

      O Tratamento de desigualdade no comprimento das pernas envolve muitas abordagens diferentes, que variam entre ser  funcional, estrutural ou até mesmo a combinação de ambas.
Pode ser iniciado  fisioterapia:
– liberação miofascial (massagem)
– alongamento dos músculos encurtados.
– manipulação ou mobilização da coluna vertebral, sacro-ilíaca , quadril, joelho e pé
Órteses: Sapatos com elevação  podem ser usados para tratar discrepâncias de dois a seis cm (geralmente até 1 cm podem ser inseridos no sapato palmilhas
Para maiores desigualdades no comprimento da perna, o sapato deve ser construído sob medida e personalizado.

CIRURGIA

      O médico poderá fazer a ressecção óssea ou epifisiodese em casos de alterações do crescimento ou usar uma das técnicas para alongamento ósseo.

Fonte: TAO PILATES INSTITUTO DE MEDICINA DO ESPORTE - TAO CURSOS
TAO EDUCAÇÃO - CURSOS ON LINE PARA SUA EVOLUÇÃO
DR. JOEL STEINMAN - CRM 6447 - DIRETOR TÉCNICO - 08/04/2015

sexta-feira, 10 de abril de 2015

CONSCIÊNCIA CORPORAL NO PILATES

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      Consciência corporal significa ter autoconhecimento do próprio corpo, tanto interna como externamente; é interpretar sinais que o corpo e a mente oferecem e até perceber quando eles estão próximos a um limite de exaustão.
      Um método que auxilia na conscientização do corpo e da mente é o Pilates. Durante os exercícios no estúdio é possível estimular áreas que antes nunca foram instigadas e ter um maior domínio sobre si mesmo.
      O método é indicado para todas as pessoas, de todas as faixas etárias e em qualquer condição física.
      Em geral, a duração de uma aula de Pilates é de uma hora e pode ser repetida várias vezes na semana. A execução dos exercícios realizados deve ser precisa. E a respiração coordenada aos movimentos aumenta muito o controle. Joseph Pilates costumava dizer que os movimentos devem ter excelência.
        Ao iniciar a prática da atividade física o corpo sofre mudanças a fim de se adaptar a nova rotina. Isso leva a uma maior consciência corporal e ajuda a desenvolver posturas melhores no dia a dia já nas primeiras aulas, aumentando a qualidade de vida.
      Ao ter consciência entre as conexões do corpo e da mente, passamos a relaxar mais, o que ajuda a liberar as nossas tensões, preocupações, estresse e tudo o que causa mal ao corpo.
      A prática de Pilates permitirá uma vida mais saudável, sem dores, com mais equilíbrio, menos quedas, diminuição do número de fraturas, lesões de ligamento, luxações e subluxações em qualquer praticante, sejam eles idosos, gestantes, esportistas ou mesmo indivíduos sedentários.
Danielle CostaFisioterapeuta CRF-3 /118607www.alpherat.com.br

QUEM TEM PRESSÃO ALTA PODE FAZER PILATES?

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      As estatísticas apontam que um a cada cinco brasileiros são portadores de hipertensão arterial e, para este público, optar por uma atividade física de baixo impacto pode ser um bom caminho para manter a mente e o corpo em equilíbrio. O principal objetivo alcançado pelo hipertenso com a prática regular de Pilates é a união de uma atividade física que traz força, disposição e relaxamento ao mesmo tempo.
      O praticante pode conquistar melhores níveis de consciência corporal e provavelmente, maior controle e eficiência sobre todo o trabalho respiratório, que contribui para que a pessoa mantenha-se mais calma e equilibrada.
      Durante a atividade física ocorrem algumas mudanças na circulação para promover um maior aporte de oxigênio aos tecidos que estão em movimento e este aporte se produz graças ao esforço do coração que, durante o exercício, pode chegar a quintuplicar em comparação a uma situação de repouso.
      As necessidades metabólicas que surgem durante a atividade física são compensadas mediante adaptações do sistema circulatório central e periférico, como o aumento da pressão arterial máxima, da frequência cardíaca,  a vasodilatação periférica e a diminuição da pressão arterial mínima. O organismo contrai as arteiras das regiões onde não se necessita um ato de aporte de oxigênio, por exemplo, nas vísceras. E dilata ao máximo as zonas de esforço, dos músculos das pernas e braços, que requerem o máximo de aprovisionamento de oxigênio.
Por isso é fundamental que o instrutor tenha noção e tome muito cuidado com a escolha e a intensidade de movimentos para cada cliente.
      Vale lembrar que as atividades físicas também ajudam no aumento do colesterol bom (HDL), na liberação de hormônios vasodilatadores (entre eles o óxido nítrico e a prostaglandina) que fazem com que haja um aumento no diâmetro dos vasos sanguíneos.
      Mas sugiro alguns cuidados aos hipertensos durante a prática:
  • Evitar que a cabeça fique abaixo da linha do diafragma respiratório;
  • Não permanecer de forma prolongada com os braços acim da cabeça;
  • Também evitar que as pernas fiquem elevadas de forma estática por um período longo;
  • Muito cuidado com mudanças rápidas de posições. Permita que o corpo faça os ajustes e adaptações de forma calm;
  • Atenção a hiperventilações, expirações rápidas e forçadas e suspensão de respiração. Embora nenhuma delas sejam padrões do Pilates, alguns clientes podem modificar o ritmo respiratório para conseguir realizar um exercício;
  • Evite tombar a cabeça para trás, sem apoio e sem controle;
  • Exclua as posturas invertidas (de cabeça para baixo) do repertório;
  • Fique atento a sintomas como dor de cabeça, tonturas, cansaço, enjoo, falta de ar ou sangramento nasal, parando a prática ao sentir qualquer um destes relatos;
  • Nem todos os espaços de Pilates contam com uma estrutura para que o cliente possa aferir a pressão antes e depois da aula. Se existir esta possibilidade, aproveite para monitorar de forma mais segura a prática;
  • Se você for instrutor, relembre seu cliente da importância do acompanhamento médico e dos exames periódicos.
      Boa prática. Pilates pode ser um caminho para a conquista da saúde. Até a próxima!
Ge GurakEducadora Física, especialista em programas de saúdeCoordenadora da TcPilates – Centro de Treinamentowww.tcpilates.com.br

PILATES E PATOLOGIAS DAS ARTICULAÇÕES

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      No Pilates as molas tem como objetivo dar mais resistência ou auxílio na execução dos exercícios, além de fornecer estabilidade articular, resistência, potência muscular e equilíbrio.
      Existem diversas molas de diferentes tamanhos e intensidades. O legal é que os exercícios que utilizam molas ajudam a evitar lesões pelo fato de causar baixo impacto.
      O Pilates com molas ajuda na prevenção de patologia das articulações, dando maior estabilidade quando elas estão enfraquecidas por conta de algum problema de saúde, sedentarismo ou até mesmo traumas. O fortalecimento muscular e a articulação estável podem ser obtidos com diversos exercícios do Pilates. A mola se ajustará de acordo com o peso que você consegue suportar, de um modo que você não se sinta incomodado e nem sinta dor.
      O Pilates vem cada vez mais ajudando na prevenção e na recuperação de muitas pessoas, pois o método trabalha toda a musculatura abdominal, lombar e pélvica. É também bastante eficaz contra as dores crônicas e contra lesões nos tornozelos ejoelhos, já que corrige desequilíbrios musculares.
      Os exercícios de baixo impacto no Pilates ajudam a fortalecer todo o corpo e melhoram a sustentação da coluna. Quer saber de mais benefícios? Vai pilatear!
Danielle Costa
Fisioterapeuta Crefito -3 /118607
www.alpherat.com.br