Jaime Garcia Dias confirma que esse estudo teve como responsável o professor Ronaldo de C. Araújo juntamente com o apoio da Unifesp.
Todos os dados coletados bem como os resultados obtidos estavam sob a coordenação desse professor, o qual apresentou na em uma reunião pela Fesbe – Federação de Sociedades de Biologia Experimental, no dia 10.09.15, em um auditório da FMUSP – Faculdade de Medicina da Univ. de São Paulo (FMUSP).
Baixo peso x obesidade
Segundo estudos científicos na literatura moderna, os bebês que nascem com baixo peso podem indicar um risco maior de obesidade na vida adulta, diz Jaime Garcia Dias.
Segundo estudos científicos na literatura moderna, os bebês que nascem com baixo peso podem indicar um risco maior de obesidade na vida adulta, diz Jaime Garcia Dias.
E mais que isso, acrescenta Jaime Garcia Dias, o baixo peso pode indicar maior resistência à insulina, a doenças cardiovasculares e a diabetes quando chegarem à vida adulta.
O que gerou surpresa com os resultados desse estudo com camundongos é que justamente mostrou o contrário da afirmação acima.
O baixo peso do filhote resultou em maior resistência à obesidade e sensibilidade elevada à insulina comparado com aquele que nasce tendo peso normal, informa Jaime Garcia Dias.
Paternidade e sua influência
Foi observado nesse estudo a influência que a paternidade exerce sobre o peso do filho. Segundo o professor Araújo, existem muitos estudos hoje que comprovam que pais obesos têm a tendência de gerar filhos obesos.
Foi observado nesse estudo a influência que a paternidade exerce sobre o peso do filho. Segundo o professor Araújo, existem muitos estudos hoje que comprovam que pais obesos têm a tendência de gerar filhos obesos.
Porém, foi detectado que isso ocorre não só pela influência no convívio de uma rotina da má alimentação em que o filho fica exposto, mas também pela hereditariedade (alterações padronizados nas expressões dos genes).
Principais resultados obtidos do experimento com camundongos:
Jaime Garcia Dias relata abaixo os principais resultados que o estudo obteve mostrando que os pais que praticam atividades físicas tendem a ter filhos mais magros. Confira!
• Para o primeiro experimento com camundongos, somente as mães praticantes de atividade física foram avaliadas, ou seja, como isso impactou seus descendentes;
• As mães treinadas tiveram seus filhos com peso de 7% menor que o valor normal. Apesar de ser um valor pequeno, mas mostra um dado significativo, diz o professor;
• A placenta das mães treinadas apresentou queda na produção do hormônio que inibi o apetite, a leptina;
• Mediante todos os dados é que constatou o baixo peso do filhote devido o valor enérgico que devia ir para ele, porém foi gasto nos exercícios realizados pelas mães, diz Araújo. Mas será preciso avaliar melhor a questão dos vasos sanguíneos para ter uma real e concreta afirmação;
• Os mesmos experimentos com as mães treinadas foram também realizados com os pais e se obteve resultados iguais;
• Ambos (pais e mães) se submeteram à prática de natação a fim de obter resultados;
• Filhotes vindos de pais treinados gastavam mais energia e comiam menos.
Diante desse estudo, cita Jaime Garcia Dias, é possível obter uma visão melhor a respeito da influência da atividade física sobre os filhos, o que resultará em um adulto mais saudável, sem obesidade e problemas cardiovasculares.
Ainda será feito estudos mais aprofundados para embasar detalhes melhores para afirmar esses dados, confirma o pesquisador.
Matéria publicada no site R7
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