“Cresça a coluna”, “vértebra por vértebra”, “umbigo nas costas”, “feche as costelas”, “ombros longe das orelhas”…
Acredito que quem pratica Pilates está acostumado com esses termos, mas o que existe por trás desses pedidos tão inusitados dos instrutores de Pilates?
Comandos verbais desse tipo são muito importantes para um aluno que não tem consciência corporal. É difícil entender e executar uma contração de transverso do abdome ou de períneo quando nunca se fez.
Essa consciência do corpo pode ser adquirida com o método Pilates, o que para mim, é o seu principal objetivo. Então, o que vem a ser a consciência corporal?
Nossa comunicação com o meio externo é feita pelos cinco sentidos, através de extra receptores que quando estimulados se comunicam com o cérebro.
A nossa comunicação com o meio interno é feita através de visceroreceptores, ligados aos órgãos internos, e aos proprioceptores, terminações nervosas localizadas nos músculos, tendões e articulações. Eles nos dão informações sobre a posição e os movimentos do nosso corpo.
Em uma aula de Pilates feita de forma concentrada, com atenção ao que contrair e de que forma contrair determinado músculo, estamos estimulando os proprioceptores, desenvolvendo a consciência corporal, o autoconhecimento. Conhecimento esse que é levado para fora da aula, para o dia-a-dia. E com tempo os movimentos serão executados de forma perfeita!
Já dizia Joseph Pilates: “É estar presente, concentrado e nunca distraído.”
Andrea Fidalgo
Fisioterapeuta (Crefito 2/54198- F)
Professora de Pilates no Studio Spasa
Fisioterapeuta (Crefito 2/54198- F)
Professora de Pilates no Studio Spasa
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