quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Polenguinho Pocket

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Esse produto geralmente é procurado por sua praticidade e por não haver necessidade de refrigeração, vejo muita gente que faz “dieta” consumí-lo. Tenho o costume de ler os rótulos dos alimentos e por curiosidade acabei vendo o dele foi ai que me deparei com a informação de gordura trans no Polenguinho na versão normal!!
Também ficou surpreso com a gordura trans do Polenguinho? Leia a nossa avaliação completa:
Alegação “Rico em cálcio”
Está correta! Para um alimento sólido ser considerado RICO em vitaminas e minerais, ele deve apresentar no mínimo 30% da recomendação diária em 100 g do produto*. Esse produto apresenta 35%, uma valor inferior à versão light.
Fonte: *Portaria n˚ 27, de 13 de janeiro de 1998.
Alta quantidade de sódio!
Uma porção (2 unidades) apresentam aproximadamente 14% da recomendação máxima diária, segundo as novas recomendações da Organização Mundial da Saúde, a qual dimiminui o sódio diário de 2400 mg para 2000 mg.
Muitos aditivos alimentares
Sabe o que é aditivo alimentar? É todo e qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propósito de nutrir, com o objetivo de modificar as características físicas, químicas, biológicas ou sensoriais, durante a fabricação, processamento, preparação, tratamento, embalagem, acondicionamento, armazenagem, transporte ou manipulação de um alimento.*
Os aditivos desse produto são: 1 corante, 2 conservantes, 2 estabilizantes e 1 acidulante.
Fonte: *Portaria SVS/MS 540, de 27/10/97.
Quanta gordura!
Em uma porção encontramos 8,7 g de gorduras totais, o que representa 16% do valor que devemos consumir diariamente e 5,5 g de gorduras saturadas, o que equivale a 25%!! Além disso, encontramos 0,3 g de gordura trans. Meu deus!
As gorduras saturadas aumentam o risco de dislipidemias (aumento da gordura no sangue, principalmente colesterol e triglicerídeos) como também de doenças cardíacas. Essas gorduras são prejudiciais à saúde quando consumidas em excesso. É recomendável que o total de energia da alimentação fornecido pelas gorduras saturadas seja menor do que 10%.*
A gordura trans deve ser evitada, pois é prejudicial à saúde e está presente em muitos dos alimentos processados. Embora seja feita a partir de óleos vegetais, é tão ou mais prejudicial à saúde do que as gorduras saturadas.
O processo de hidrogenação converte os óleos vegetais líquidos e insaturados em gorduras sólidas e mais estáveis à temperatura ambiente e assim ela demora mais para estragar, aumentando o tempo de conservação dos alimentos. Como o corpo humano não evoluiu com a capacidade de consumir grandes quantidades de gordura saturada de origem animal e de gorduras elaboradas por processo de hidrogenação sem sofrer sérias conseqüências metabólicas, o consumo da gordura trans deve ser evitado. Fique atento à rotulagem dos produtos e evite alimentos cujos rótulos mencionam “gordura hidrogenada”, “gordura trans”, “óleo hidrogenado” ou “gordura vegetal” na sua lista de ingredientes.*
Fonte: *Adaptado do Guia alimentar para a população brasileira – Ministério da Saúde, 2006.
E a gordura trans?
Entramos em contato com o SAC da empresa para confirmar qual o ingrediente que fornece a gordura trans na versão tradicional, e eles responderam que ela está presente no leite.
E para quem está se perguntando: gordura trans no leite?! Sim, isso é verdade…
Há dois processos de hidrogenação: o natural (ocorrido no rúmen dos animais) ou o industrial.**
Os ácidos graxos trans provenientes da carne ou de laticínios de ruminantes parecem não trazer problemas maiores para a saúde pública, talvez pela pouca quantidade ingerida (1% a 8% do total de gorduras ou menos de 0,5% do total de calorias ingeridas) ou por suas diferenças biológicas em relação aos produzidos por hidrogenação.***
Fonte: *Portaria n˚ 27 de 13 de janeiro de 1998 **DIAS, J.R.; GONÇALVES, E.C.B.A. Avaliação do consumo e análise da rotulagem nutricional de alimentos com alto teor de ácidos graxos trans. Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas, 29(1): 177-182, jan.-mar. 2009. ***Jakobsen MU, Bysted A, Andersen NL, Heitmann BL, Hartkopp HB, Leth T, et al. Intake of ruminant trans fatty acids and risk of coronary heart disease – an overview. Atheroscler Suppl. 2006; 7: 9-11.
Fonte: Fechando o Ziper - Publicado July 17, 2013 por 

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